As obras de expansão do Tecon Salvador - o terminal de contêineres operado pela empresa Wilson Sons - devem terminar ainda neste ano, segundo a companhia. Quando pronta, a instalação poderá receber navios pós-panamax, embarcações que medem geralmente mais de 300 metros de extensão e têm capacidade para carregar mais contêineres que as usualmente utilizadas nos portos nacionais.
Segundo executivos da Wilson Sons, o Tecon Salvador tem atraído cargas, como frutas, que não iam para o porto baiano por falta de infraestrutura. Além das obras de expansão, outro fator contribuirá para o acesso a esses tipos de embarcação. Recentemente a Marinha homologou a nova profundidade do porto, o que aumentou os tamanhos de calados de navios permitidos para atracação.
O Tecon Salvador movimentou 74,5 mil Teus (contêiner de 20 pés) no terceiro trimestre, queda de 4,1%. Já nos nove meses do ano, o volume ficou estável em 200,8 mil Teus. A receita do negócio de terminais portuários da Wilson Sons caiu 8,5% no trimestre, para US$ 49,9 milhões, e reduziu 10,3% nos nove meses, fechando em US$ 140,4 milhões.
De acordo com a empresa, o principal vilão foi a valorização do real frente ao dólar, uma vez que o faturamento do negócio é predominantemente feito na moeda brasileira. As principais cargas desse negócio ainda são as exportações. As informações são do Valor.
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