sábado, 7 de maio de 2011

 Evoluiu ou involuiu ?


É impossível esquecer o acidente ocorrido com o antigo estádio da Fonte Nova, em 2009. 
Como se pretende evitar a degradação da nova estrutura?  
O estádio está numa área com atmosfera salina, agressiva às armaduras de aço das peças de concreto. Devido a isso, trabalharemos com um cobrimento mínimo de 3 cm de concreto sobre o aço, nas peças pré-fabricadas de concreto. E toda a estrutura será feita em concreto de alto desempenho, com resistência de 30 a 40 MPa, o que corresponde a uma resistência de 300 a 400 quilos por centímetro quadrado. Esse tipo de concreto é mais compacto, mais fechado, o que evita a entrada dos agentes agressivos, como a umidade salina característica da região de Salvador. As Lajes, também pré-fabricadas, terão resistência de 50 MPa, ou, 500 kgf por centímetro quadrado. Assim, dependendo dos cuidados, o estádio poderá durar até 100 anos, sem grandes obras.

O trecho acima consta da postagem "Fonte Nova vai durar cem anos" de 05/05/11, em entrevista do Engenheiro especialista na concepçao de estruturas Sidney Cunha.

Como 'perguntar não ofende"vou questionar sobre a mudança de estado ou transformação de técnica empregada em ocasiões diversas que  colocam os de antigamente a frente conforme o que conceituei nos parâmetros de segurança e durabilidade. Não sou engenheiro,mas não sou burro, dai perguntar aos senhores doutores em engenharia em seu vasto e amplo leque profissional e do saber para que possam esclarecer a quem interessar queiram das razoes de:
Nos anos 600 a.C.(antes de Cristo)parte do sistema de esgotamento sanitário da Roma Antiga, a Cloaca Máxima foi construída e continua em pleno funcionamento há cerca de 2.700 anos;
A Ponte romana de Sant Angelo de 134 a.C.( antes de Cristo) construída sobre o rio Tibre esta em perfeita condições ate hoje;
As Pirâmides no Egito estão la ate hoje desafiando os conhecedores construtivos desse mundo afora.
O avanço da tecnologia nos oferece arrojadas construções em Pontes, Túneis, Edifícios, Estradas...mas, sua longevidade foi drasticamente reduzida, pois as armaduras de ferro apresentam sinais de deterioração em processo corrosivo com a ferrugem comprometendo a segurança.
Recentemente tomamos conhecimento de uma Ponte em Salvador que teve suspenso seu uso para obras de manutenção, reparo e benfeitorias e isso acontece principalmente em cidades litorâneas, dai a necessidade na habitualidade de serviços de recuperação de estruturas e ate de requalificação ampla e total.
Há quem afirme que armaduras de materiais de fibras de carbono poderão aumentar a durabilidade da edificação ate em centenas de anos, só que seus custos seriam bem mais elevados por se tratar de produto petroquimico.
Ouso em perguntar: 
A ciência construtiva evoluiu ou involuiu?
A Nova Fonte Nova terá vida útil de cem anos?
Gostaria que os doutores no assunto comentassem sobre o assunto.
Tudo há uma razão, um porque, uma causa, um motivo.
Dai não me preocupei se esse comentário possa ser tido como uma grande besteira, mas entendo que toda a sociedade participativa tem o direito de esclarecimentos científicos sobre o assunto, pois aqui mesmo em nossa Bahia, quantas são as obras de sustentação de encostas, segurando imenso peso de edifícios são mais do que centenárias e os Fortes segurança do Brasil de ontem estão de pé resistindo ao tempo, ao abandono...enfim a historia esta em toda a parte provando a grandeza de obras passadas e perguntando sobre as presentes.

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