Colocando os interesses pessoais e políticos de lado e visando unicamente solucionar um grave problema de trafegabilidade de Salvador no que concerne ao seu ultrapassado sistema viário e levando em conta que hoje o Estado/Prefeitura tomará conhecimento de propostas de empresas privadas para a construção de sistemas de mobilidade urbana é que embasado em publicações, noticias, experiências acontecidas em outras cidades do Brasil e fora dele é que fazemos o comentário abaixo:
Muito se tem falado, escrito sobre BRTs, VLTs, Metrô, construções de pistas exclusivas, ferrovias para uso de veículos leves e agora o Monotrilho vem à tona como elemento salvador da pátria dos engarrafamentos estressantes, diários, de todo o momento e por aí afora.
O que vem ser Monotrilho ? É um trem que anda apenas em um trilho e que apresenta três grandes vantagens, quais sejam: sua estrutura é pré-moldada, elevada, seu custo é menor, não há a necessidade de viadutos para sua construção na área central da Avenida Paralela, tendo efetivamente de se construir passarelas e sua capacidade de transporte é de 60 mil passageiros por hora.
Conforme a coluna do jornalista Donaldson Gomes, hoje a Queiroz Galvão deve apresentar um projeto com custo total de R$2 Bilhões, para um percurso de 63 quilômetros em Salvador e Região Metropolitana, que envolverá além da linha Aeroporto/Rótula do Abacaxi, dois outros braços sendo um das imediações da Rodoviária até o fim de linha da Pituba e o outro do Aeroporto até Portão em Lauro de Freitas.
Efetivamente a tudo isso é importante dizer que a complementação do Metrô da Rótula do Abacaxi até Pirajá tem que ser concluído e daí a construção de uma ferrovia até Paripe que chega a Calçada e daí com o aeromóvel em percurso de 3 km chega a Avenida da França e complementaria o futuro sistema do transporte de massa de Salvador, que aliado as requalificações de avenidas já existentes, a conclusão da Via Expressa Baia de Todos os Santos, a abertura de novas avenidas tais como a Atlântica e Linha Verde e a Ponte Salvador Itaparica, componente do SVO, permitiria a continuidade do desenvolvimento e crescimento de nossa capital.
A resolução tem que ser tomada com brevidade e visando acabar com o grande problema de Salvador, independente de Copa do Mundo ou não.
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