Em Fev. 2008 Reunião CEPRAM – Secretaria de Ind.com. e Mineração, governo da Bahia sobre Projetos de Logística Bahia deu conta dos assuntos tratados, analisados, discutidos e pesquisados conforme relação abaixo:
Criação e Modernização dos Portos
Implantação e modernização da infraestrutura de transportes
Implantação de Portos Secos Alfandegados
Ampliação, revitalização e construção de novos aeroportos
Projeção Conceitual do Porto Sul em Ilhéus
Nesse último (Porto Sul) teve como conclusão as decisões para aplicação como abaixo:
Linha Costeira Preservada com atracação a 3 km;
Formação de Cinturões Verdes com espécies nativas;
Projetos de Expansão da área Retro-Portuária orientada no sentido Leste/Oeste acompanhando a Ferrovia;
Tratamento Integral de Resíduos com alta tecnologia;
Busca de complementaridade entre Plantas Industriais para permitir Reutilização de recursos como a Reciclagem de água e Betonita do Bineradouro da BML.
Daí em diante aconteceu várias audiências públicas, eventos outros com a finalidade de que as obras pudessem ser concretizadas com rapidez e eficiência.
Em 2008 foram iniciados os estudos para a definição de traçado e os impactos ambientais.
Em 2009 a Valec realizou concorrência pública para a contratação de empresa de Engenharia para elaboração do Projeto básico de infraestrutura e de seus estudos operacionais e afins.
Em 26/03/2010 foi lançado em Ilhéus os Editais para a contratação das empresas que construirão os trechos previstos na 1ª Etapa.
A Ferrovia Oeste/Leste tem 1.526 km, distribuídos da forma seguinte:
Dois trechos, sendo o primeiro com 1.001 km, divididos em duas fases:
De Ilhéus a Caetité com 536 km (previsão inicial para sua conclusão em Julho de 2012_).
De Caetité a São Desidério/ Barreiras com 465 km ( previsão inicial para sua conclusão em Julho de 2013)
De São Desidério?Barreiras, com 525 km ( prazo ainda não declarado)
Há quem afirme que o trecho na Bahia é de 1.116 km e passa no território de 49 municipios da Bahia, sem entrar em nenhuma das respectivas cidades.
Infraestrutura por si só figura como elemento facilitador a investimentos e efetivamente estradas de rodagem, ferrovias, aeroportos e principalmente portos atrai indústrias haja ou não outro qualquer incentivo.
As indústrias só operam com portos como principal meio de escoamento de produção e a bem da verdade os portos servem a pequena, a média e a grande indústria.
Em10/12/2010 o governo da União (Lula) e do Estado (Wagner) assinaram a OS da Ferrovia Oeste/Leste e nessa ocasião Lula declarou que em breve, no inicio de 2011, a presidenta Dilma assinaria a OS para a construção do Porto Sul, que poderia ser um pouco para lá ou para cá do local que era dado como certo (Ponta da Tulha).
Efetivamente hoje o local foi mudado para Aritaguá ( que de acordo com os estudos da CEPRAM publicado em Reunião de Fev./2008, tinha ficado em segundo lugar como as melhores opções dentre os seis sítios estudados e analisados)
O Fato relevante é que o tempo passou e nada de OS assinada, muita conversa, muito lero-lero e definição que é bom nada. Continua no papel.
Os ambientalistas, aqueles que movidos por outros interesses se escudam em defesa do meio ambiente que, diga-se de passagem, são movidos por um exagero em relação à política ambiental, chegando ao ponto de grandes investimentos não são consumados por que a política ambiental não permite; o que não acontece nos paises da Europa e nos EUA, paises que tem maturidade no equilíbrio de sua política convivência entre o desenvolvimento e a proteção da natureza..
E os ambientalistas têm provocado inúmeros atrasos em projetos construtivos de necessidade para nosso pais, haja vista o vetor de Energia quando o Brasil tem que projetar um crescimento entre 5 a 6% incremento entre cinco a seis mil MW, ao ano de uma matriz hoje com capacidade de 100MW e tentam impedir construções em qualquer sistema gerador de Energia elétrica.
O Brasil de hoje tem seu sistema energético distribuído com as seguintes fontes geradores: Hidrelétrica 93,5% - Nuclear 3,09% - Eólica e outras 3,41%.
Da conversa a realidade a distância é grande, daí o momento é cobrar mais agilidade para a consumação dos empreendimentos necessários a construção do desenvolvimento e bem estar do povo.
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