Wagner decide revitalizar orla marítima
Osvaldo Lyra-Editor de Política
Tribuna da Bahia
Além da inexistência das barracas de praia, a Orla de Salvador, que está em processo de total degradação, não conta com estrutura para atender ao lazer de baianos e turistas. Mostrando-se insatisfeito com esse cenário, o governador Jaques Wagner anunciou ontem que vai assumir o processo de revitalização da borda marítima da capital. Em entrevista à Rádio Tudo FM, Wagner disse que pretende revolucionar até 2014 com um projeto que altere a estrutura da orla.
Segundo informações do governo, esse projeto está sendo elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). A intenção é unir esforços com a prefeitura para fazer uma mudança estrutural, com vistas à Copa do Mundo. Pelo que se sabe, o governador quer aproveitar para “vender” Salvador através das suas belezas naturais, sobretudo, da borda marítima. Além dessa intervenção macro, que está em fase de estudos, o governo possui algumas ações pontuais na orla, como em Amaralina, que foi reestruturada pela Conder.
Há ainda um projeto em execução na Ribeira e outro na borda compreendida entre Jardim dos Namorados e Jardim de Alah, que aguarda aprovação da Caixa Econômica Federal.
Além dessa ação, o governador anunciou que pretende se voltar para Salvador de modo a realizar obras de envergadura. Ele ressaltou que não há maiores entraves sobre a arena da Fonte Nova, garantindo que ela ficará pronta para a realização da Copa das Confederações.
O governador admitiu ainda a existência de um contrato assinado com o governo federal para a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Salvador. No entanto, ele ressaltou que a definição do modal de transporte não seria um fato consumado e o termo de compromisso não invalida a realização da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI).
“A possibilidade está em aberto. O que foi previsto, realmente, lá atrás, na assinatura do contrato, na época do governo do ex-presidente Lula, era que poderia ser o BRT, mas nós estamos fazendo como manda a boa administração, pedindo a análise técnica de sete empresas diferentes que se inscreveram no processo”, afirmou.
Para Wagner, o importante é que o sistema escolhido seja moderno, esteja integrado ao metrô e seja viável sob o ponto de vista do tempo e dos recursos disponíveis.
“As manifestações estão sendo entregues, a equipe está debruçada sobre isso e a gente vai chegar a uma posição de consenso. Se vai ser BRT, como realmente era a primeira previsão, essa é uma discussão técnica e não política”.
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