sábado, 12 de fevereiro de 2011

Corte de R$50 Bilhões para conter a Inflação

Eficácia nas medidas que resultaram no grande corte?
O Ministro Mantega do governo LULA o mesmo de hoje do governo Dilma declarou inúmeras vezes que os gastos públicos não influenciavam no processo inflacionário,mas as medidas anunciadas vão de encontro as opiniões formuladas em meado do 2º semestre de 2010.

Pelo que se tem anunciado os investimentos das obras iniciadas não terão solução de continuidade ( voltarei no curso deste comentário a tratar do assunto) e voltando ao corte de R$50 Bilhões a coisa fica feia quando as possibilidades desse corte ter como objetivo o cumprimento da meta de um superavit primário capaz de pagar os juros da divida equivalente a 2,9% do PIB.

Até o momento não foram detalhados os cortes nos vários ministérios; muito embora teoricamente a Saúde por dispositivo Constitucional não deva perder nada, pois esse dispositivo prevê o montante equivalente ao orçamento do ano anterior, mais a variação do PIB o que na prática deve manter os recursos sem cortes e na Educação que também tem dispositivo Constitucional que assegura 18% dos recursos da União para aplicação nessa área.

Vou até as Reservas Internacionais de US$300 Bilhões que supera em torno de 20% a divida externa brasileira e é aproximadamente o dobro da Reserva do país no inicio da crise financeira mundial de 2008/2009, cuja crise ainda continua com fortes reflexos em muitos países até hoje.

E por necessidade de mercado em função da grande entrada de Dólares no país, os quais foram aplicados visando uma grande rentabilidade pelos juros altos aqui praticados, levando o governo ao gasto de cerca de R$50 Bilhões, segundo informações de Economistas de renome.

Meu objetivo não é contradizer nem gerar polemica diante das medidas tomadas antes e agora ( com Lula e com Dilma) e sim lembrar que a preservação do crescimento deve ser mantida e que as obras de Infraestrutura em andamento do PAC, principalmente Rodovias, Ferrovias, Portos, Aeroportos, Energia, Habitação, Saneamento básico  não devem e nem podem sofrer contenção de investimentos e/ou aplicações de recursos.

E vou mais além obras como a Via Expressa Baia de Todos os Santos, BRT em Salvador, Ferrovia Oeste/Leste, Porto Sul são intocáveis para o bem do próprio pais e tem mais obras inseridas no PAC 2, como por exemplo a duplicação da Rodovia Ilhéus a Itabuna, anunciada pelo governador Wagner na presença em palanque do então presidente LULA, que seu inicio ainda ocorreria no segundo semestre de 2010, em observância a estudos do DNIT e por razões óbvias não pode ser jogada para escanteio.

Em minha conceituação embora não fizesse parte do PAC a continuação das obras  do Metrô de Salvador, no trecho da Rótula do Abacaxi a Pirajá tem que ser retomada por fazer parte da mobilidade para a Copa de 2014 e conforme farto noticiário da imprensa está inserida nos estudos apresentados a FIFA.

Os cortes tem que acontecer nas despesas  com diárias, viagens e exclusão das gastanças com as ONGS, no caça fantasmas, com o cruzamento de vínculos empregaticios de profissionais que recebem da União, Estado e municipios e com medidas para capacitação do aparelho fiscalizador para evitar fraudes e sonegação de impostos.

Um fato é real a inflação não pode voltar, mas também é fato os compromissos assumidos pelo Brasil com o mundo  nos eventos que aqui serão realizados em 2013,2014 e 2016 tem que ser realizado com amplo e total êxito.

É também de bom alvitre que a Comunicação tenha um  tratamento diferenciado, pois estamos vivendo uma situação de horror e a Energia tem que ser muito bem fiscalizada e todas as obras pertinentes tocadas em cumprimento aos cronogramas físicos elaborados.


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