sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Bahia de hoje, do amanhã e daí em diante...

Capitulo II

Antes de comentar e apoiar integralmente projetos arrojados com grandes intervenções urbanísticas para o desenvolvimento harmonioso com a natureza com o foco especial na vida do "Homem" vou usar de minhas lembrança de menino, adolescente e homem no que concerne a velha e histórica Salvador, cidade de todas as cores, de todos os sons, de todas necessidades, de todas belezas e de todos amores.

Naquele tempo de menino e adolescente  o modelo adotado em Salvador no que concerne a ocupação com  a construção de casas e sobrados talvez por questões de topografia, de segurança era a ocupação dos elevados dominantes e/ou cumieiras,lugares reputados como sadios, de bons ares e com proximidade de águas, longe dos lugares de possíveis alagamentos, e que requeriam intervenções construtivas em engenharia com altos custos, os quais a capacidade dos cofres públicos eram insuficientes para tais empreendimentos.

Antes de comentar sobre Salvador a Capital do Futuro, da necessidade da construção do Sistema Viário do Oeste, que tem como sua vitrina a Ponte de Salvador a Itaparica, quero deixar bem claro que não estou desenvolvendo nenhum tratado sobre o assunto nem querendo em ciência transformar em Tese com a proposição de criar debate público, pois certamente há muitíssima gente mais competente para fazê-lo.

Lembro bem que as atuais Avenidas Vasco da Gama e Garibaldi eram conhecidas como linhas do bonde  do Rio Vermelho de baixo e Rio Vermelho de cima e em verdade era uma picada com trilhos assentados e que os bondes em seu percurso aguardavam em desvio a passagem daquele que trafegava em sentido contrário; lembro bem que não existia a Bonocô, a ACM e tantas outras que foram construídas posteriormente como a Paralela, inicialmente estreita e timida em busca dos caminhos do norte. E quantas outras Avenidas como a Centenário, a Contorno,Barros Reis, e tudo isso era produto do desenvolvimento que no inicio vagaroso, depois mais veloz e agora a clamar por intervenções que possa acompanhar o surto de desenvolvimento que atravessamos.

Você pode achar que é uma afronta ao meio ambiente...veja onde você reside e pense que sua casa  e/ou apartamento  e tenha a certeza que causou impacto a natureza. Em verdade qualquer ação do homem é um impacto a natureza que pode ser destrutiva e construtiva. Mas, também não vou me ater a esse questionamento quando nada no momento.

Como escrevo para leitores com instrução, embora com linguagem de fácil entendimento, solicito que leiam o Capitulo I desse mesmo assunto, para a formatação de um melhor juízo de valor.

Vou começar com o Sistema Viário do Oeste, que tem como seu principal estandarte a Ponte Salvador a Itaparica que durante o decurso deste ano terá lançado o edital para licitação e também serão realizadas audiências publicas nos municípios abrangentes a geografia da Baia de Todos os Santos e terão seus estudos ambientais consumados para realmente ajudar a Bahia a mudar.

Essa obra será de importância capital para a mobilidade da grande metrópole e todas as cidades em seu entorno e segundo os técnicos sua construção demandará entre quatro a cinco anos.

Salvador Capital Mundial

O   Estado da Bahia, a Prefeitura de Salvador, com o pensamento unificado em gestões pró- ativas têm que encetar todos os esforços para a concretização das obras, seguindo todo grande leque do ritual para a harmonia entre o desenvolvimento e o meio ambiente e buscar parcerias de organizações privadas e direcionar as metas em cronograma fisico de obras ao longo do tempo para permitir a continuidade  do crescimento da cidade e principalmente ter condições de que seus habitantes desfrutem de uma boa qualidade de vida.

As intervenções para o futuro de toda cidade tem um conjunto de 20 obras nas áreas de transportes e urbanismo, das quais vou citar a Avenida Atlântica ( leia neste blog sobre o assunto), a Linha Viva que terá 20 km de pista dupla com três faixas de tráfego nos dois sentidos ligando Bonocô e Rótula do Abacaxi ao Aeroporto ( Parceria Pública Privada) que terá conforme seu projeto a cobrança de pedágio e possuirá nove conexões com o Sistema Viário existente através de viadutos, alças, rampas e afins (comentarei em breve sobre esse projeto); a Via Histórica que vai ligar o Campo da Pólvora em Nazaré, ao Terreiro de Jesus (próximo do Pelourinho) no Centro histórico; projetos específicos para o bairro de Ondina - Parque das Dunas - Praia do Flamengo - Parque Tecnológico - Ladeira da Barra - Cajazeiras Golf Clube - Feira de São Joaquim - uma nova cidade baixa, com requalificação urbana, ambiental e passagistica do Campo Grande até a Ribeira e muito mais.

Aos incrédulos um aviso: Ousar pensar grande é um atributo para poucos...mas a vida continua e será questão de tempo intervenções nessas áreas, que inclusive poderão nem ser essas, mas as previsões e o conhecimento humano e  a geografia urbana de Salvador aos gritos clama...Preciso continuar a crescer.

Próximos Capítulos: Sobre Ilhéus e região


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