sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

18/Fev/2011

OBRAS EMERGENCIAIS DO SISTEMA DE RODOVIAS BA-093 SÃO CONCLUÍDAS







Por meio de contrato assinado com o Governo do Estado em 2010, a Concessionária Bahia Norte já concluiu as obras emergenciais do Sistema de Rodovias BA-093, que interliga os municípios de Salvador, Pojuca, Mata de São João, Dias d’Ávila, Camaçari, Simões Filho, Lauro de Freitas e Candeias. Entre as obras, destaque para a recuperação de pontes, pavimentação, acostamento, tapa-buracos e sinalização horizontal e vertical.



Segundo a concessionária, as praças de pedágio estão em fase de conclusão e a estimativa é começar a cobrança na primeira quinzena de março deste ano. Haverá também em março o atendimento aos usuários, além dos serviços de guincho, socorro médico, inspeção viária e bases de apoio operacional.



O sistema compreende a BA-093 (trecho Simões Filho/Pojuca), a Via Parafuso, a CIA/Aeroporto, a BA-512 (acesso a Camaçari)/BA-521 e a BA-524 (Canal de Tráfego, que liga Camaçari ao Porto de Aratu).
Este é um dos principais corredores de circulação e distribuição de produtos e serviços da Bahia.
No total, são 121 quilômetros de estradas que receberão investimentos de R$ 1,7 bilhão.



O presidente da Bahia Norte, Damião Moreno, afirmou que a próxima etapa é iniciar, ainda neste semestre, a duplicação de rodovias.
O primeiro trecho duplicado será o da CIA/Aeroporto.
 Ele disse que no final do terceiro ano da concessão, a CIA/Aeroporto, a Via Parafuso e o trecho Simões Filho/Camaçari da BA-093, que totalizam 53 quilômetros, estarão duplicados. “Os investimentos na restauração e ampliação da capacidade de todas essas rodovias oferecerão uma infraestrutura viária de qualidade, proporcionando melhores condições de trafegabilidade e segurança”, destacou Moreno.



A Bahia Norte, criada pelo Consórcio Invepar-Odebrecht, vai administrar o Sistema de Rodovias BA-093 por 25 anos.
 O contrato assinado com o governo estadual prevê recuperação, melhoria de acessos, conservação, manutenção e duplicação de trecho, mais a prestação de serviço de atendimento aos usuários.



O secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, declarou que a concessão adotada pelo Estado vai beneficiar os motoristas que trafegam pelas vias e facilitar o escoamento, principalmente, da produção do Polo Industrial de Camaçari. “Esses novos investimentos facilitarão o maior fluxo de produtos e serviços, reduzindo custos logísticos.
 As empresas instaladas no Polo poderão escoar seus produtos com mais segurança.
 É uma área de produção de derivados de petróleo, de produtos químicos e que exige uma segurança maior para a trafegabilidade”. O sistema é o mais importante conjunto de estradas da Região Metropolitana de Salvador (RMS), que leva ao Centro Industrial de Aratu, Polo Petroquímico de Camaçari, Terminal Portuário de Aratu e Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães.

Geração de emprego e renda

Além de melhorar o tráfego, as obras geram emprego e renda para os moradores da RMS. No total, 1.830 pessoas estão trabalhando com carteira assinada no sistema. São 1.500 atuando na construção e recuperação e 330 que vão se dividir, principalmente, nas cinco praças de pedágio, atuando nas funções de operador, inspetor de tráfego e supervisor.



A operadora Mariane Dias, 20 anos, fala com orgulho do seu primeiro emprego com carteira assinada. Ela é a primeira da família a trabalhar formalmente. “Participei da seleção e, quando fui aprovada, nem acreditei. É uma sensação muito boa. É muita felicidade”.



A previsão é que três mil empregos sejam gerados durante as obras nos próximos três anos. Após esse período, serão mantidos dois mil empregos, entre diretos e indiretos, na operação e manutenção da concessionária. Atualmente, mais da metade dos trabalhadores moram em um dos municípios da RMS.



“Estou mais tranquilo, trabalhando em meu estado numa obra de grande porte, porque não preciso ficar viajando à procura de uma oportunidade. Outras pessoas da região também conseguiram emprego no sistema, e isso é muito bom, porque as vagas são ocupadas por trabalhadores dos municípios, que antes tinham muita dificuldade de encontrar um emprego”, explicou o sinaleiro José Freitas de Lima, que trabalha na recuperação da BA-093 desde o inicio das obras, há seis meses

Publicação :AGECOM

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