quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Desigualdade no amplo sentido da palavra - alerta a Dilma

O Brasil desigual teve inicio desde o achado do país quando degredados, nativos, negros escravos e nobres portugueses formaram a sociedade brasileira e durante todo o processo de desenvolvimento, do crescimento da economia que a desigualdade se acentuou mais ainda o que de certo gerou as condições extremas espaciais e entre raças.
 A disparidade econômica se reflete até hoje sobre a qualidade de vida desigual entre as populações do Sul e Sudeste  e Centro Oeste em comparação com o Norte e Nordeste e se manifestam também entre  estados, meio rural e o meio urbano, entre centro e periferia e entre as raças, credos e religiões. E por isso o Brasil tem dentro de sí outros Brasis, com diferenciações econômicas que fatalmente se reflete  sobre a qualidade de vida da população: expectativa de vida, mortalidade infantil e analfabetismo, dentre outros aspectos.
O Brasil do Centro Oeste, Sul e Sudeste é totalmente desigual do Nordeste e Norte nos vários vetores que se queira analisar e por essa razão vou me ater a alguns eixos que demonstram e marcam a maior desigualdade da sociedade e da vida brasileira.
A Desigualdade se encontra na educação, na saúde, na infraestrutura, na agricultura, na pecuária, no esporte e em qualquer parâmetros que se queira analisar.
Em se tratando de esportes de uma forma geral o maior percentual dos recursos aplicados se destinam aos estados do Sudeste e Sul e se focarmos o esporte favorito o futebol, temos como exemplo gritante em um Campeonato Brasileira da séria "A", a elite com a a participação de 20 clubes apenas dois estão situados no Nordeste (Bahia e Ceará) e nenhum do Norte.
Trabalhando os eixos da Educação e Saúde encontramos também uma maior concentração de Universidades e Hospitais nas mesmas regiões mais afortunadas do país, o Sudeste, o Sul e o Centro Oeste
Observando as Infraestruturas em Ferrovias, Rodovias, Portos, Aeroportos, Sistemas Viários das principais cidades brasileiras as melhores e/ou mais conceituadas também estão localizadas nas mesmas regiões, Sudeste, Sul e Centro Oeste.
É verdade e não se pode negar que o Presidente Lula fez a implantação de grandes melhorias no sistema de Educação, Saúde, no Bem Estar Social e Infraestrutura da região Nordeste e Norte, mas, é evidente que é preciso muito mais intervenções para que a desigualdade se reduza afim de que em futuro próximo o Brasil se conceitue como um único Brasil.
É de bom alvitre afirmar que há fatores que não se pode esquecer no contexto da atual politica nacional no que concerne ao futuro governo da Presidente Dilma. O nosso país é dividido em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul, mas é um só Brasil e efetivamente pelo resultados das últimas eleições o tratamento na escolha ministerial nos coloca sob uma visão até o momento de inferioridade, quando nas urnas a história foi bem outra.
A titulo de lembrar (recordar é viver) Serra venceu em onze unidades da federação, quais sejam :
Norte: (Acre - Roraima - Rondonia ) - no Centro Oeste (Mato Grosso - Mato Grosso do Sul - Goiás), no Sul ( Paraná - Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e no Sudeste ( Espirito Santo e São Paulo).
A diferença em São Paulo maior colégio eleitoral brasileiro pró Serra foi de 1.846.036 votos e nos onze estados foi de 3.643.278 votos.
Dilma ganhou em 16 unidades da federação,as quais relaciono a seguir : Bahia - Ceará - Minas Gerais - Rio de Janeiro - Maranhão - Pernambuco - Amazonas - Piaui - Paraiba - RGN - Pará - Tocantins ´- Alagoas - Amapá - Sergipe e Distrito Federal ( leia em 4/11 neste blog sobre o titulo Relação das diferenças por unidade da Federação).
A titulo de curiosidade e para formar melhor juízo pela minha postagem desta data as maiores diferenças pró Dilma foram as seguintes:
Bahia (2.788.495 votos) - Ceará (2.325.841 votos ) - Minas Gerais (1.797.831 votos) - Rio de Janeiro (1.710.186 votos) - Pernambuco (1.113.235 votos).
Dilma teve de vantagem  sobre Serra 12.041.288 votos, dos quais 23,1597% foi o resultado do nome de Lula, da força de Wagner e de seus aliados e da vontade do povo habitante da Bahia.
Por tudo isso não consigo entender até agora a Bahia fora de Ministérios de expressão e força.
Independente de tudo isso para reduzir a desigualdade e para recompensar a Bahia é bom lembrar que precisamos que se concretize as obras de vulto que a Bahia clama e precisa, tais como em Ilhéus o Porto Sul, o Aeroporto Internacional, a Duplicação da Rodovia Ilhéus a Itabuna. a Requalificação do Sistema Viário da cidade, a Universidade Federal a construção da Ferrovia Oeste/Leste interligando em Figueirópolis no Tocantins com a Norte/Sul e muito mais e para a Bahia a ampliação, revitalização e requalificação dos Portos de Aratu,  Salvador e Ilhéus, do Aeroporto de Salvador, da conclusão do Metrô até Pirajá, da conclusão da Via Expressa Baía de Todos os Santos, e a construção do Sistema Viário do Oeste, inclusive a Ponte Salvador a Itaparica e muito mais.
Para reduzir a desigualdade o Norte e Nordeste terá que receber mais recursos em grandes obras de Energia, Educação, Saúde, Infraestrutura que funcionarão como geradores de empregos e rendas e fora disso será conversa fiada para boi dormir.

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