sábado, 25 de dezembro de 2010

BNDES aprova empréstimo-ponte de R$ 1 bilhão para usina de Belo Monte

Fonte:BNDES




O BNDES aprovou empréstimo-ponte no valor de R$ 1,087 bilhão à Norte Energia S.A. (Nesa) para o projeto de implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, Estado do Pará. Os recursos serão utilizados na compra de materiais e de equipamentos nacionais, além do pagamento de serviços de engenharia e de estudos técnicos para a instalação da usina. O projeto faz parte do programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.



O empréstimo-ponte é um adiantamento de recursos a título de pagamento inicial das encomendas para a fabricação de máquinas e equipamentos necessários ao projeto, a fim de garantir o cumprimento do cronograma da obra, estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).



A operação para concessão de financiamento de longo prazo, enquadrada na modalidade de project finance, está em análise pelo BNDES e depende da conclusão do processo de licenciamento do projeto. Nenhuma obra civil ou instalação de equipamentos será realizada no local da usina antes da obtenção do devido licenciamento ambiental e da licença de instalação do empreendimento.



Com capacidade instalada de 11.233 MW, a UHE Belo Monte será a terceira maior do mundo, atrás da chinesa Três Gargantas, com 22,5 mil MW, e da binacional Itaipu, com 14 mil MW. A usina permitirá a ampliação da oferta de eletricidade, necessária para o crescimento e desenvolvimento econômico do País, contribuindo para a segurança energética.



A primeira unidade geradora da Hidrelétrica de Belo Monte deverá entrar em operação comercial em fevereiro de 2015. Diferentemente de diversas usinas de grande porte, Belo Monte operará a “fio d’água”, ou seja, sem reservatório de acumulação.



A Norte Energia venceu, em abril deste ano, o leilão de geração promovido pela Aneel para a construção, operação e manutenção da Usina de Belo Monte. A operação e manutenção do empreendimento será realizada pela Eletronorte.



Durante as obras de construção, o projeto deverá gerar 18,7 mil empregos diretos e 23 mil empregos indiretos. A fim de atender de forma adequada a esse novo contingente populacional, será implementado o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS), voltado à promoção do desenvolvimento da região, com foco na melhoria da qualidade de vida da população local. O PDRS se desenvolve no âmbito de uma parceria entre o Governo Federal e o governo do Estado do Pará e é um instrumento para a descentralização das políticas públicas na região.

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