O incentivo ao empreendedorismo na área do entorno do Porto Sul, que será construído em Ilhéus, foi um dos os principais temas tratados nas oficinas de diagnóstico participativo, promovidas pelo Governo da Bahia, nas últimas duas semanas. Os eventos reuniram cerca de 150 representantes de associações de pequenos produtores, colônias de pesca e marisqueiros de Ilhéus, Itacaré e Uruçuca/Serra Grande.
Os participantes receberam
informações sobre o projeto e os impactos socioeconômicos no entorno do Porto
Sul, e também apresentaram sugestões para melhoria das condições de vida nas
comunidades, além de contar com orientações sobre capacitação profissional,
linhas de crédito e abertura de novos negócios. Preparando, assim, a população
para receber as oportunidades que surgirão com a implantação do Porto Sul.A
Associação dos Pequenos Produtores do Retiro, por exemplo, já implantou uma
fábrica de produção de doces que produz chocolates caseiros. “Estamos gerando 50
empregos e temos certeza de que o Porto Sul vai permitir que a gente amplie a
produção, já haverá mais desenvolvimento na região”, afirma Ailton Benvenuto,
diretor da Associação do Retiro.
No encontro com pescadores e
marisqueiros, foram discutidas ações de compensação da atividade pesqueira e o
modelo de pesca sustentável. As comunidades de áreas de abrangência serão
contempladas com ações mitigatórias, que permitirão a geração de emprego e
renda.“É importante essa participação da comunidade nas discussões sobre os
impactos e nas ações de compensação, já que nós conhecemos e convivemos com a
realidade local”, afirma Dulcinéia Costa Santos, a Cica, da Associação das
Marisqueiras do São Miguel. “O Porto Sul é importante para a nossa região, mas
temos que garantir a preservação do meio ambiente e a melhoria das condições de
vida das famílias”, diz.
O secretário estadual da Casa
Civil, Rui Costa, que coordena o processo de implantação do Porto Sul, destacou
a importância da interlocução durante o processo de implantação do porto.
“Estamos ingressando na parte final dos programas de atividade social, ouvindo
representantes das áreas do turismo, da cultura, do empreendedorismo e, nesse
momento, especialmente, os pescadores. Com as oficinas, que contam com a
participação da sociedade, estamos ratificando o compromisso social e a
transparência do projeto”.Fonte:Bahiaeconômica
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