por
Luiz Alberto Brito - Tribuna da Bahia
“Nas 200 licenças, foram priorizados os proprietários de registros mais
antigos, depois o que estavam em dias com suas obrigações fiscais, e finalmente,
os que tinham o menor número de débitos”, explicou o Coordenador Brás Pires,
ressaltando que este é um trabalho que a Prefeitura realiza por ordem da Justiça
Federal, através da sentença do Juiz Carlos D’Avila, que desencadeou o processo
de reformulação e ordenamento da orla marítima.
Tendas serão desmontáveis
A relação dos 200 registros cadastrados na Prefeitura de Salvador sai no dia
27, mas a SEMOP não tem ainda uma data definida para a entrega dos novos
equipamentos que vão ordenar as praias de Salvador. Mas está definido que os
novos equipamentos serão padronizados por praia, com a utilização de tendas
desmontáveis com três coolers – reservatórios – com 20 cadeiras e 20 sombreiros,
para cada licenciado, sem autorização para a colocação de mesas.
“A meta é a valorização da faixa de areia para o banhista, preservar o espaço
e a beleza das praias de Salvador, que são conhecidas mundialmente,
preservando-se acima de tudo a natureza”, diz o Coordenador da CLF, Brás Augusto
Pires, deixando claro que as regras são rígidas.
“Não será permitida a comercialização de qualquer alimento que seja produzido
na faixa de areia, a exceção do acarajé, além da utilização de garrafas e copos
de vidro, e os novos equipamentos – as tendas desmontáveis – vão obedecer uma
distância de 10 a 30 metros, a depender da praia. Mas a SEMOP não poderá impedir
que o banhista possa consumir alimentos – caranguejos, peixes, qualquer tipo de
tira-gosto – que tenham sido feitos em outros locais e levados para consumo nas
praias.
O novo licenciado das praias de Salvador não deverá ter que pagar nenhum tipo
de taxa para receber as tendas, coolers, cadeiras e sombreiros. A informação não
é oficial da Prefeitura, mas sabe-se que três cervejarias – ação da iniciativa
privada – estão negociando a confecção dos equipamentos que devem chegar às
praias de Salvador na primeira quinzena de fevereiro, dando um novo colorido, um
novo visual, à orla de Salvador.
“Foi e tem sido um trabalho duro, árduo e difícil. Mas pode ter certeza de
que a SEMOP, através da CLF, não deixou de atender sequer um dos 980
cadastrados. Ampliamos nosso horário de atendimento, fizemos vistorias,
visitamos as praias, e no final, a Prefeitura está apenas cumprindo uma ordem da
Justiça Federal”, concluiu Brás Pires.
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