quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Noricias importantes . Leia e tire sua conclusão. A democracia precisa de você.







Cármen Lúcia trata Renan como ‘senadorzeco’

Josias de Souza

25/10/2016 16:28 119

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Tido como um político calculista, Renan Calheiros passou a viver perigosamente. Enrolado em oito inquéritos da Lava Jato, o senador forneceu a colegas que também enfrentam apuros penais um serviço de desmonte de grampos e escutas ambientais. Fez isso deformando o papel da Polícia do Senado. E espetou a conta no bolso do contribuinte. Apanhado em suas exorbitâncias, Renan resolveu dar aula de democracia aos estúpidos.

Ensinou que “a submissão ao modelo democrático não implica em comportamentos passivos diante de excessos cometidos por outros poderes.” Numa apoteose do ilógico político que caracteriza a inconsequência reinante no Congresso, Renan explicou: “um juizeco de primeira instância não pode, a qualquer momento, atentar contra um poder.” Um “chefete de polícia” travestido de ministro da Justiça não deve prestigiar uma Polícia Federal que cumpre ordem judicial que desconsidera a invulnerabilidade do Senado.

Todos estranharam o comportamento de Renan. Até os seus amigos mais próximos acham que ele perdeu a bússola que o fazia antecipar racionalmente os resultados de suas ações. Perdido, o mandarim do Congresso exercitou o seu direito de escolher o próprio caminho para o inferno. Com atraso, Renan descobriu que houve uma troca de guarda no Supremo Tribunal Federal.

A presidência da Suprema Corte já não é exercida por Ricardo Lewandowski, que manteve por três anos na gaveta uma denúncia em que Renan é acusado de bancar as despesas de uma filha que teve fora do casamento com dinheiro da Mendes Júnior. Quem preside o Supremo agora é Cármen Lúcia, que definirá nos próximos dias a data de julgamento da denúncia longeva.

Como que decidida a informar a Renan que o Brasil pode estar mudando, a nova presidente do Supremo tratou Renan como um ‘senadorzeco’ qualquer. Sem mencionar-lhe o nome, ministrou ao senador uma aula de bons modos. Esinou que a Constituição anota que os poderes da República são independentes, mas também harmônicos.

“Numa democracia, o juiz é essencial, como são essenciais os membros de todos os outros poderes, que nós respeitamos. Queremos também, queremos não, exigimos o mesmo e igual respeito para que a gente tenha democracia fundada nos princípios constitucionais.''

Cármen Lúcia acrescentou: ''Somos todos igualmente juízes brasileiros querendo cumprir nossas funções. Espero que isso seja de compreensão geral (…) O mesmo respeito que nós, Poder Judiciário, dedicamos a todos os órgãos da República, afinal somos, sim, independentes e estamos buscando a harmonia em benefício do cidadão brasileiro. Espero que isso não seja esquecido por ninguém, porque nós juízes não temos nos esquecido disso.''

Sem querer, Cármen Lúcia deu aula também a Michel Temer, cujo ministro foi chamado de “chefete de polícia”. Em situações assim, não há meio-termo: ou o presidente coloca seu ministro no olho da rua ou responde ao detrator à altura. Sob a alegação de que precisa manter a governabilidade, Temer virou uma espécie de sub-Cármen.


por Samuel Celestino

Descrição: Odebrecht e Lava Jato em cena

Foto: Divulgação

Oito meses depois de iniciada a tentativa de delação premiada do grupo Odebrecht, afinal chega-se a uma conclusão, embora sem se saber ao certo até que ponto e como terminará o processo envolvendo em torno de 50 executivos, além de Marcelo Odebrecht e provavelmente o patriarca, Emilio Odebrecht. Tudo indica que foi Emílio que se colocou à frente na tentativa de resolver a questão, o que de fato aconteceu nesta terça-feira (25). Presume-se que os depoimentos serão longos e levará tempo até que se chegue a um consenso do que ocorreu durante o período em que a empreiteira despejou propinas a rodo. Essa será a fase esperada pela força-tarefa da Lava Jato, porque a partir daí ficarão abertos os caminhos para se chegar ao setor político, que segundo a própria empreiteira teriam participado em torno de 300 deles, beneficiários que foram através do seu departamento de propinas. A expectativa estava prevista para este final de outubro, mas haverá ainda uma grande demora que poderá significar alguns meses até que se chegue a abertura dos fatos e como eles aconteceram em detalhes. A partir da delação dos executivos da Odebrecht, com depoimentos que ocorrerão, inclusive aqui em Salvador, abrirá um leque informativo para que a força-tarefa da Lava Jato possa avançar em seguimentos que até aqui não ainda estão pendentes, dentre os quais o dos políticos. É possível que, a partir daí, haja uma transformação em regra, mudando-se o cenário do país e colocando a nu tudo o que aconteceu na República até então. Assim e como se vê, esta nova fase da Lava Jato será de importância maior para que se tenha uma nova imagem dos acontecimentos ocorridos nos últimos 15 anos. 

Bahianoticias

Ministros decidem se Renan perderá presidência do Senado ao virar réu

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Descrição: Notícias ao MinutoDescrição: Notícias ao Minuto


Notícias Ao Minuto3 horas atrás

 

 



 

A Corte do Supremo Tribunal Federal terá de decidir se um réu pode ocupar cargos situados na linha de sucessão da Presidência da República. A audiência marcada pela ministra Cármen Lúcia deve acontecer no dia 3 de novembro. As informações são do Blog do Josias, no UOL.

Renan Calheiros, como presidente do Senado, é a terceira autoridade na rota sucessória de Michel Temer. O segundo é Rodrigo Maia, como presidente da Câmara.

O STF afastou Eduardo Cunha da presidência da Câmara justamente por ser réu da Lava Jato. Agora, os ministros terão de decidir se as mesmas razões que afastaram Cunha da Câmara valerão para o presidente do Senado.

Emenda à Constituição

Câmara rejeita destaques e redação final da PEC do teto segue para o Senado

- Dos 513 Deputados Federais votaram 359 favoráveis, 116 contrários e 02 abstenções e os outros 36?

- Opinião : Sem reforma da previdência, PEC 241 cria um teto de vidro.

Atrás de jurisprudência

DEM busca meios para tentar reeleger Maria presidente da Câmara.

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