domingo, 30 de outubro de 2016

É bom saber...pensar e formatar opinião sobre o que espera o povo.



Descrição: Meirelles diz que País terá que aumentar impostos sem reforma da Previdência

Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles afirmou que a reforma da Previdência é essencial para o país e que sem ela será preciso aumentar impostos. “Porque tem que pagar a conta", justificou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada neste domingo (30). Meirelles avaliou que seria mais difícil aprovar a reforma se o país "estivesse muito bem", uma vez que a crise representa um argumento para a necessidade do ajuste. “A crise e o desemprego são os argumentos para a necessidade do ajuste. Acredito no contrário. Se o país estivesse muito bem, seria mais difícil aprovar a reforma. O fato de que isso levou o Brasil à crise dá força para a mudança”, opinou. Perguntando se será candidato a presidente da República, Meirelles disse que qualquer discussão sobre o assunto é “negativa". "A preocupação do mercado é saber que meu foco é 100 por cento na economia, no ajuste fiscal, em botar o Brasil para crescer. E que não há concessão política. Não há dúvida a essa altura. Se vou ser candidato, não vou ser candidato, isso é conversa de político


por Jamil Chade | Estadão Conteúdo

Descrição: 'Lava Jato investiga 25 bancos e congela US$ 800 milhões na Suíça

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Sinônimo de estabilidade e de confiança, a praça financeira suíça tem passado por um verdadeiro terremoto desde a eclosão da Operação Lava Jato no Brasil. Se nos últimos anos os suíços se dedicaram a mostrar para o mundo que as contas secretas haviam acabado, o escândalo brasileiros reabre velhas feridas e mobiliza governo, procuradores, advogados e banqueiros. A dimensão do caso surpreende até mesmo experientes advogados especializados em anticorrupção na Suíça. Em pouco mais de um ano, as investigações no país acumularam números constrangedores. No processo se envolveram mais de cem advogados de uma dezena de escritórios de advocacia. Há mil contas bloqueadas em 42 instituições financeiras. Mais de 60 processos criminais estão em andamento na Suíça. Um total de US$ 800 milhões já foram congelados e 25 bancos foram alvo de investigações. Um deles já foi sancionado, o BSI, que chegou a ser controlado pelo Banco Pactual, instituição brasileira afetada pelo caso. Não há como negar que, mesmo distantes de campanhas eleitorais irregularmente financiadas ou de projetos na África, os bancos suíços funcionaram como plataforma de transferências de propinas entre os implicados na Lava Jato. Agora, a investigação procura saber até que ponto foram coniventes. Questionado pelo Estado sobre como a Suíça permitiu ser usada de forma tão ampla por suspeitos de corrupção no Brasil, o presidente da Suíça, Johann Schneider-Ammann, evitou uma resposta direta. "Nunca aceitamos e não aceitaremos dinheiro de corrupção na Suíça", disse. "Vivemos em um estado de direito e cumprimos as regras", insistiu. "Sabemos que existem problemas de corrupção e, no caso específico envolvendo a Suíça, oferecemos nossa preparação para corrigir esses processos", prometeu. Diante da proporção do caso, os suíços ampliaram a equipe de investigadores. O escritório do procurador-geral, Michael Lauber, confirmou que atualmente só a força-tarefa criada na Suíça para investigar a corrupção no Brasil tem mais de uma dezena de pessoas. "O processo da Petrobrás é complexo", justificou. A força-tarefa inclui analistas forenses e de tecnologia da informação, especialistas em lavagem de dinheiro e em corrupção internacional. É ainda reforçada pela Polícia Federal suíça, além do Escritório Federal de Justiça. Até agora, porém, a Suíça lembra o Brasil de antes da Lava Jato: nenhum banqueiro suíço foi nem sequer indiciado. "Essa é a grande hipocrisia", disse Jean Ziegler, sociólogo e autor do livro A Suíça Lava mais Branco. "A impunidade em relação aos banqueiros é total." ========

 Fonte:bahianoticias

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