por Luciana Collet
| Estadão Conteúdo
Foto: Divulgação
A CCR não descarta a possibilidade de ficar fora do próximo leilão de
aeroportos, que concederáà iniciativa privada os terminais de Fortaleza,
Florianópolis, Porto Alegre e Salvador. Considerada grande candidata para o
certame, em particular para a concessão do aeroporto de Salvador, na qual já
anunciou repetidas vezes interesse, agora a companhia sinaliza que o projeto
como está sendo desenhado pode não ser atraente. Em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em
tempo real do Grupo Estado, o presidente da CCR, Renato Vale, indicou que, se
mantidas as condições sinalizadas hoje, o grupo de concessões pode não disputar
os ativos. O executivo critica, por exemplo, o fluxo de passageiros
divulgado até agora. Nas apresentações mais recentes do Ministério dos
Transportes, Portos e Aviação Civil, sinaliza-se com um crescimento histórico
do tráfego de passageiros da ordem 9,27% no caso do aeroporto de Salvador,
considerando dados a partir de 2003, e a projeção contida no mesmo gráfico
aponta para uma estimativa de expansão de 4,55% ao ano de 2016 em diante. Mas a
queda da demanda verificada nos últimos dois anos não aparece, salienta. Ou
seja, o gráfico parte de uma base que já não é mais realidade após esse período
de recessão. Vale explica que no caso do aeroporto de Confins, em Minas
Gerais, do qual a CCR é acionista, o volume de passageiros vem registrando
queda desde 2015, consolidando uma redução de quase 18% de 2014 até agora. O
movimento de passageiros nos aeroportos está diretamente ligado ao fluxo de caixa
esperado e uma frustração na demanda pode derrubar a taxa interna de retorno da
concessão. "Mesmo que essa taxa de crescimento futura se realize, teria
cerca de 20% menos de receita na partida, então a taxa de retorno calculada
pelo investidor nem de longe vai chegar". Vale também questiona se,
na prática, o governo incluiu na nova modelagem para os aeroportos premissas
mais realistas, como indicou que faria, tais como taxa de retorno mais elevada
e custo financeiro maior. Sua suspeita se baseia no fato de que, para ele, o
novo valor de outorga proposto parece pouco menor se comparado com o montante
indicado pelo governo anterior. A outorga foi reduzida de R$ 1,490 bilhão para
R$ 1,187 bilhão no documento mais recente. "A diferença não é muito importante",
avalia. "Não conheço o fluxo dessa modelagem, mas deve ter sido usado algo
parecido com a versão anterior", completa. Segundo o executivo, dadas
as atuais condições de mercado, um projeto de infraestrutura deveria ter taxa
de retorno de pelo menos 14% a 15% para ser atrativa. "Mas depende do
projeto, depende da condição", pondera, indicando que a companhia pode
enxergar oportunidades adicionais em algum ativo.
Noticias que
alertam os políticos...
-Delações de
Odebrecht serão gravadas em vídeo
(noticias ao minuto)
-Delações de
Odebrecht põe Brasília em suspense
(dw.com)
2º Turno consolida
derrota do PT
- Josias: A candidatura de Lula em 2018 está
morta.
- Fica a dúvida
sobre quem herdará o capital eleitoral do ex-presidente.
-ACMNeto: “ Ciclo
que se encerrou”
-Abstenções indicam que o PT passou
Análises
-PDT foi a única legenda de esquerda a obter algum sucesso.
-Sem apoio em
Maceió e São Luís – Renan e Sarney saem derrotados em seus redutos eleitorais.
- Aécio apesar do
grande crescimento do PSDB fica em desvantagem para Alckmin que teve seu
candidato eleito no 1º Turno de forma consagradora; enquanto o candidato de Aécio
perde em BH.
-Alexandre Kalil (PHS) é eleito em BH
e confirma vexame de Aécio( ele teve 53,3% dos votos válidos contra João Leite,
PSDB que recebeu 46,7% dos votos.
-PT perde em Recife, única capital em que disputou o 2º Turno para o PSB
de Geraldo Júlio.
Disputas entre
partidos:
-PSDB ganhou em 29
das 95 grandes cidades.
-PSDB vai governar
24% do país,recorde desde 2000.
-Partido no comando
de 28,7 milhões a partir de 2017.
-PRB elege 31% mais prefeitos em 2016.
Mitre:
Na Síria (em guerra
civil) mata-se menos do que no Brasil. Isso é chocante.
Temer avalia que resultado das urnas
sepulta o discurso de “golpe”.
Questionamentos:
O que vai acontecer
após delação do grupo Odebrecht e se Eduardo Cunha fizer delação?
Quais os nomes do PMDB para concorrer a eleição presidencial de 2018?
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