sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Tragédia em Mariana (MG) que tem abrangência no E.Santo e pode ir muito mais além.

A mineração, o descuido, a falta de fiscalização faz acontecer a tragédia de Mariana.

A mineração é realizada pela Samarco que tem como acionistas a VALE (mineradora que era estatal e foi privatizada no governo de FHC) com 50% no capital por meio de uma joint venture com a BHP Billiton a maior empresa de mineração do mundo.

Duas barragens se romperam na cidade de Mariana (MG) no dia 5/11 e nessas barragens havia lama rejeitos sólidos de 62 milhões de metros cúbicos, água e esses detritos eram resultantes da mineração na região
A destruição ainda é impossível de dimensionar sua amplitude, mais pessoas com conhecimento afirmam que a região dificilmente vai recuperar o seu meio ambiente. Os impactos ambientais e sócio econômicos são terríveis para Minas e Espirito Santo.
 
A tragédia envolveu 230 municípios e uma população entre 4 a 5 milhões de habitantes, decretou a morte do rio Doce( bacia quase do tamanho de Portugal) e é o vetor maior da tragédia ambiental do Brasil.

Quantos animais foram dizimados?
Quais as medidas reais já foram implementadas pelas autoridades competentes e por essas organizações privadas que não cuidaram de nada se não ganhar dinheiro?
Quanto tempo e qual a somatória de recursos financeiros deverão ser gastos para recuperação do rio e de toda região?
Será que os prejuízos causados a toda população dos 230 municípios serão ressarcidos?

E a lama continua se aproximando do oceano e alguns otimistas estão imaginando que a tecnologia usada nos mares para controle de petróleo, óleo e outros derivados originados de vazamentos podem ser contidos nas barreiras evitando sérios danos na costa do Espirito Santo.

Uma coisa é fato, óleo é mais leve que a água e boia e a lama vai boiar?

Com a resposta os técnicos sobre o assunto.
Quais os órgãos responsáveis pela a fiscalização? Será que realmente sofrem fiscalizações?
É difícil saber e a natureza e o povo vai uma vez pagará a conta.


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