segunda-feira, 2 de novembro de 2015

HGLVF ( o conhecido hospital regional)


Em 2012 O arquiteto Antonio Caldas representando a SUCAB veio a Ilhéus fazer a escolha do local das perfurações no solo da área do HGLVF afim de permitir os estudos e análise para elaboração final do projeto de ampliação e requalificação do referido centro de saúde.
A empresa responsável a Geo Bahia, tendo a frente o encarregado sr Roberto Almeida comandou seu pessoal na perfuração de seis furos com os seguintes resultados: SP1 24,57m e o SP2 23,74m (até o impenetrável) e os furos SP3,4,5 e 6 determinados para até 10,45m, que só teriam continuidade se apresentassem anormalidade. Essa obra considera as normas do Ministério da Saúde e tem uma abrangência de 3.310m2 a um custo estimado de R$7 milhões.
A SUCAB fez a licitação tendo como objeto: obra de Reforma e Ampliação da Emergência do HGLVF, com prazo inicial para sua conclusão de 300 dias corridos a contar do efetivo começo da obra e a vencedora foi a Construtora Momento Ltda com o valor de R$5.838.467,22. Ressalto que aconteceu um aditivo no preço e no prazo contratado para fazer cumprir parâmetros não discutidos anteriormente e que não estavam esclarecidos no edital.
Considerando à área a ser estaqueada com a realização de 68 perfurações em torno de 25 m de profundidade cada uma e com o uso de 3 tubos de ferro em cada perfuração dando a dimensão do diâmetro onde partiria as sapatas para alicerces da construção que teria a frente voltada para a Travessa da Avenida Brasil, ficando defronte da SE da Coelba.com a parte da fachada dispondo de dois pavimentos(térreo e 1º andar) e o restante seria em pavimento térreo embora as fundações permitissem ampliações futuras.
 Foi realizada a maior parte dos estaqueamentos, feito parte das estruturas térreas da fachada e iniciada as estruturas do 1º pavimento e a obra parou.
O tempo passou, mudou o governo embora do mesmo partido e a obra fez originar perguntas como as enumeradas abaixo:

a) Os repasses dos recursos foram realizados em atendimento ao cronograma da obra?
b)  A ação emergencial para a requalificação e ampliação da unidade hospitalar perdeu a validade ou o interesse na consumação da obra?
c)  Aconteceu alteração no projeto que fez a obra perder a velocidade construtiva?
d) A população que precisa de atendimento ficou sem saber o que de fato aconteceu e isso só faz aumentar os questionamentos como construir um novo e grande hospital se largou obra já iniciada e que deve ter custado bons recursos, segundo informações de origem federal.
Quanto foram aplicados nas obras de reforma e ampliação da Emergência do HGLVF que teria mais de 3.300 m2 de área construída?
Efetivamente cabe a secretaria responsável pela obra os esclarecimentos, pois no momento nada explica e nada justifica gastar recursos públicos que pode não ter nenhuma serventia ou retorno em beneficio da população.

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