quarta-feira, 4 de março de 2015

GOVERNO DO ESTADO DÁ NOVO DIRECIONAMENTO À POLÍTICA DE ATRAÇÃO DE EMPRESAS

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O governo do estado pretende dar novo direcionamento à política de atração de empresas focando mais no preenchimento de lacunas nas cadeias produtivas e muitas vezes atraindo pequenas e médias empresas para compor a matriz produtiva.

É o caso da cadeia de calçados, segmento no qual o governo vem fazendo um grande esforço para atrair empresas e integrar a cadeia produtiva. Nesse sentido, a Secretária de Desenvolvimento Econômico está negociando, por exemplo, com a Mastrotto  para que a empresa, que fabrica couro para exportação, passe a fabricar couro para calçados, fornecendo matérias-prima para fábricas instaladas na Bahia.

O setor de calçados é prioritário para o Estado e desde que a Azaléia fechou às portas o governo trabalha para atrair empresas e ampliar as existentes, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, James Correa.

É o caso da Lia Line, do Grupo Irmãos Soares, instalada na Bahia desde junho de 2013, ocupando dois galpões onde antes funcionavam as fábricas da Azaléia/Vulcabras, em Itororó, no Sudoeste, que está praticamente dobrando o seu investimento inicial de R$ 6,7 milhões. 

Cerca de 90% da mão-de-obra da fábrica da Lia Line é composta por ex-funcionários da Azaléia/Vulcabrás, com experiência na área calçadista – um dos fatores que contribuíram para a tão rápida expansão da empresa em Itororó e região. Jequié e Itarantim são outras cidades que podem receber novas fábricas de calçados.

" A maior parte dos 17 galpões da Azaléia/Vulcabrás, localizado em 15 municípios já estão sendo ocupados" , disse o Secretário James Correa ao Bahia Econômica e completou reiterando o enfoque nas cadeias produtivas:

“ Estamos trabalhando agora não apenas para atrair empresas, mas para densificar as cadeias produtivas, como é o caso da área de calçados, de pneus, onde a Braskem pode produzir SBR, borracha sintética, e já temoS o negro de fumo e na cadeia petroquímica onde a Basf está prospectando empresas que usem o ácido acrílico que será produzido por ela."
Fonte:Bahiaeconomica

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