quinta-feira, 3 de maio de 2012

Valec trava Fiol. Estado cobra solução

Política  
Adriano Villela REPÓRTER - Publicado na Tribuna da Bahia



Se não há ninguém com condições de administrar na Valec Engenharia, Construções e Ferrovia, a Bahia tem quadros para indicar, tanto de gestores em atuação no estado como de nomes que trabalham fora do estado.

A cobrança é do secretário baiano da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, em resposta aos problemas na obra da Ferrovia Oeste Leste, cuja responsabilidade é do Ministério dos Transportes, por meio da Valec.

Em de 9 abril, como noticiou a Tribuna, uma visita ao canteiro de uma missão dos governos federal e estadual constatou que apenas 5% da obra foi executada em cerca de um ano de início da construção. Correia acusou ontem a existência de “descaso” em obras do interesse da Bahia.

“Essa cobrança é a mesma que a gente faz da Chesf, e está dando resultado”. Na ocasião da visita, o presidente da Valec, José Eduardo Castello Branco, disse que o projeto básico será modificado, alegando ainda ser o documento atual de autoria da gestão anterior. Correia descarta uma eventual proposta de estadualização da obra da ferrovia.

“A Valec está estruturada para isso”, frisa. “Mas os problemas com o Tribunal de Contas da União e o Ibama têm que ser encarados de frente. Tem que dar resposta aos órgãos. Não pode ficar quatro meses para responder”. A reportagem não conseguiu contatar a direção da empresa no final da tarde de ontem.
Entre os principais problemas mostrados na visita técnica estão descobertos mais dois trechos cujo projeto inicial atravessa regiões de caverna, dificuldades na obtenção do licenciamento ambiental e falta do projeto básico no trecho em Tocantins, que sequer foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Na visão do secretário baiano, se não houver técnicos para fornecer as explicações requeridas, deve-se contratar profissionais especializados neste trabalho
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