Capitulo 05/05
A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), com 1.527 km de extensão, interligará as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. A FIOL ligará as cidades baianas de Ilhéus, Caetité e Barreiras à Figueirópolis no Tocantins.
Em Figueirópolis a ferrovia irá se conectar com a FNS, formando um corredor logístico de transporte.
Objetivos
Estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga de longa distância;
Favorecer a multimodalidade;
Conectar a malha ferroviária brasileira;
Propor nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola e de mineração por meio do terminal portuário de Ilhéus;
Incentivar investimentos, incrementando a produção e induzindo processos produtivos modernos.
Benefícios gerados
Reduzir os custos de transporte de grãos, álcool e minérios destinados aos mercados internos e externos;
Aumentar a produção agroindustrial da região, motivada por melhores condições de acesso aos mercados nacional e internacional;
Interligar os estados de Tocantins e Maranhão, Goiás e Bahia aos portos de Ilhéus/BA e Itaqui/MA, melhorando o desempenho econômico de toda a malha ferroviária;
Incentivar os investimentos, a modernização e a produção;
Melhorar a renda e a distribuição da riqueza nacional.
Estados da Federação cortados pela ferrovia
Tocantins;
Bahia.
A bem da verdade a Ferrovia Oeste/Leste vai beneficiar cinco estados de forma direta que são Maranhão - Goiás - Piauí - Tocantins e Bahia e outros de forma indireta pela conexão com a malha ferroviária nacional.(é assunto para outra postagem)
É óbvio que o governador Wagner e seus secretários muito tem se empenhado, lutado para a consumação da Ferrovia Oeste/Leste, haja vista os vários entendimentos com empresários internacionais com inclusive a assinatura de termos de compromissos para a implantação de grandes investimentos(estimados nos próximos dez anos em US$50 Bilhões) ao longo da ferrovia e principalmente nos municípios produtores de grãos e também no entorno do Porto Sul. Afora isso com descobertas de várias minas que precisam de infraestrutura para escoar a produção.
A demora da Ferrovia Oeste/ Leste tem sido também mais um entrave para o inicio da construção do Porto Sul e até do aeroporto internacional.
Quanto ao Porto Sul novas Audiências Públicas marcadas para : em Uruçuca (28/05) - Itacaré (29/05) - Itabuna (30/05) - Coaraci (31/05) - Itajuípe (01/06) - e Barro Preto(02/06).
A bem da verdade sou contra a tanta conversa quando a maioria dos participantes não possuem conhecimento para uma discursão de tão elevado nível que determinará o nosso amanhã.
A tarde edição desta data na coluna de Ronaldson Gomes com o título de " Nova Direção" diz o seguinte : Em meio ao furação de noticias envolvendo a Delta Construtora S.A., a J&F Participações S.A anunciou na última segunda feira que está assumindo a gestão da construtora. A obra mais famosa da Delta é sem dúvida a reforma do Maracanã, no Rio, mas é bom lembrar que por aqui a Delta responde, junto com a SPA Engenharia e a Covap,pelo primeiro lote da Ferrovia de Integração Oeste/Leste (Fiol) entre Ilhéus e o Rio da Preguiça, em Manoel Vitorino.
Em consequencia da reunião ocorrida com a Valec pertinente a desapropriações o problema maior é no lote 1 mais próximo de Ilhéus, pois nos caminhos dos Trilhos estão três propriedades de grande porte, uma das quais às margens do rio de Contas pertencente a Odebrecht o que motivou no dia 23 corrente uma reunião em Ilhéus com a participação da empresa que vai tratar do processo de desapropriações, a Valec e o governo.
O negócio é aguardar o que vai acontecer...
Voltando ao Porto Sul o governo da Bahia vai entregar ao Ibama o projeto do Porto Sul na localidade de Aritaguá, com todas as modificações, respondendo a 170 questionamentos em trabalho que contém em torno de 4.000 (quatro mil) páginas.
Espero que a leitura seja rápida para que o atraso não seja grande.
Essa documentação será mostrada, exibida e discutida dentro do possível nas Audiências Públicas já citadas do final deste mês até 02 de junho vindouro.
Quanto o aeroporto Internacional uma vez por todas o local de sua construção será no municipio de Ilhéus, nos terrenos que ficam por trás da UESC a CEPLAC, o que de certo modo ajudará a resolução da construção da duplicação da rodovia de Ilhéus a Itabuna.
Salvo melhor juízo enquanto a Valec não partir para a consumação da construção da Ferrovia Oeste/Leste da forma mais imediata possível, continuarei a afirmar:
A Valec para a Bahia até agora é uma grande mentira...
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