Brasil ajudará Haiti a reformar ensinos superior e profissionalizante, a construir cisternas e a fortalecer agricultura familiar
Os presidentes do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva , e do Haiti, René Preval, assinaram nessa quinta-feira (25/2), em Porto Príncipe, quatro acordos que prevêem o fortalecimento da ajuda brasileira ao Haiti nas áreas de ensino superior, educação profissional, agircultura familiar e construção de cisternas para armazenamento de água de chuva.
Os presidentes do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva , e do Haiti, René Preval, assinaram nessa quinta-feira (25/2), em Porto Príncipe, quatro acordos que prevêem o fortalecimento da ajuda brasileira ao Haiti nas áreas de ensino superior, educação profissional, agircultura familiar e construção de cisternas para armazenamento de água de chuva.
Com o ato, que marcou a visita de Lula ao Haiti, o Brasil confirmou as palavras do presidente, que pouco antes, em discurso havia dito que o compromisso brasileiro com aquele país é de longo prazo.De acordo com os documentos (íntegra a seguir) na educação superior o Brasil organizará cursos de português para haitianos e “graduação sanduíche”, na qual estudantes haitianos farão parte do curso no seu país e parte no Brasil.
Também serão conedidas bolsas de mestrado e doutorado no Brasil. Pesquisadores brasileiros também ministrarão cursos rápidos e seminários no Haiti. Com vistas à reestruturação do ensino, o Brasil enviará pesquisadores ao Haiti para elaborar um diagnósticos da situação das instituições de ensino superior do país.
No ensino profissional, a principal ação será a criação de um Centro de Referência em Educação Profissional em Porto Príncipe. O programa terá apoio do Senai e o Brasil ajudará a preparar equipe de instrutores e ajudará o Haiti a desenvolver programas-piloto de formação profissional.
Na agricultura familiar, o principal foco será o fortalecimento de programas de compras locais da produção haitiana de alimentos. Para isso, serão identificadas e apoiadas as associações de agricultores familiares e as cadeias potenciais de compras que garantam mercado ao segmento e a estruturação de projetos-piloto de compras locais.
A agricultura familiar será uma das principais beneficiárias também do quarto acordo assinado, que prevê ajuda para construção de cisternas para o abastecimento de água de chuva, a exemplo do que ocorre no semi-árido do Nordeste brasileiro.
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