Deixem Salvador construir o seu futuro
Por João Henrique Carneiro
Recentemente apresentamos a empresários, à imprensa e à sociedade o masterplan intitulado Salvador Capital Mundial, um plano completo de reconfiguração urbana para Salvador, com 22 projetos estruturantes, incluindo novas avenidas, viadutos, requalificação da Orla Marítima, da Cidade Baixa e Península Itapagipana, elaborados por um grupo de arquitetos e urbanistas.
Apesar da abrangência e permanência do projeto, não é segredo para ninguém que a receita da Prefeitura mal cobre a manutenção de uma metrópole cuja população beira os 3,5 milhões de habitantes.
Por João Henrique Carneiro
Recentemente apresentamos a empresários, à imprensa e à sociedade o masterplan intitulado Salvador Capital Mundial, um plano completo de reconfiguração urbana para Salvador, com 22 projetos estruturantes, incluindo novas avenidas, viadutos, requalificação da Orla Marítima, da Cidade Baixa e Península Itapagipana, elaborados por um grupo de arquitetos e urbanistas.
Apesar da abrangência e permanência do projeto, não é segredo para ninguém que a receita da Prefeitura mal cobre a manutenção de uma metrópole cuja população beira os 3,5 milhões de habitantes.
Não possui grandes indústrias ou outras corporações de maior porte capazes de gerar o fluxo de tributos necessário. A população carente é enorme e precisa ser atendida por serviços públicos como água, energia elétrica, coleta de lixo etc, a preços subsidiados ou até gratuitamente.
Desse modo, um projeto com a amplitude e a visão de futuro como o que apresentamos, só pode ser executado com a parceria da iniciativa privada. Não existe outra forma. Assim também aconteceu nas administrações de Aécio Neves, em Minas; de Eduardo Campos, em Pernambuco; de Marcelo Deda, em Aracaju, e outras que tiveram projetos estruturantes e de desenvolvimento elaborados pelo respeitado Movimento Brasil Competitivo/INDG, mantido também por doações da iniciativa privada.
Por isso é extremamente incoerente que determinados setores organizados da sociedade, grupos políticos e formadores de opinião, conscientes dos problemas que enfrentamos, passem a questionar a validade destas parcerias, coisa que curiosamente não aconteceu quando se apresentou à população de Salvador o projeto da ponte Salvador-Itaparica.
Antes mesmo de uma avaliação mais profunda daquilo que foi apresentado pela Prefeitura, estes grupos saíram imediatamente em busca de ?atitudes suspeitas?, quando não há nada mais suspeito no momento do que trabalhar contra Salvador.
As diversas empresas participantes, dos setores de arquitetura, urbanismo, construção pesada e outras, contribuíram da forma que entenderam como mais eficaz para a elaboração deste trabalho.
Desse modo, um projeto com a amplitude e a visão de futuro como o que apresentamos, só pode ser executado com a parceria da iniciativa privada. Não existe outra forma. Assim também aconteceu nas administrações de Aécio Neves, em Minas; de Eduardo Campos, em Pernambuco; de Marcelo Deda, em Aracaju, e outras que tiveram projetos estruturantes e de desenvolvimento elaborados pelo respeitado Movimento Brasil Competitivo/INDG, mantido também por doações da iniciativa privada.
Por isso é extremamente incoerente que determinados setores organizados da sociedade, grupos políticos e formadores de opinião, conscientes dos problemas que enfrentamos, passem a questionar a validade destas parcerias, coisa que curiosamente não aconteceu quando se apresentou à população de Salvador o projeto da ponte Salvador-Itaparica.
Antes mesmo de uma avaliação mais profunda daquilo que foi apresentado pela Prefeitura, estes grupos saíram imediatamente em busca de ?atitudes suspeitas?, quando não há nada mais suspeito no momento do que trabalhar contra Salvador.
As diversas empresas participantes, dos setores de arquitetura, urbanismo, construção pesada e outras, contribuíram da forma que entenderam como mais eficaz para a elaboração deste trabalho.
Um projeto que a Prefeitura de Salvador não teria como encomendar e pagar a famosos escritórios de planejamento urbano.
Faço questão de agradecer mais uma vez a Fundação Baía Viva, ao Instituto Viver Cidade, aos arquitetos Sidney Quintela, João Figueiras, o nosso querido Lelé doadores dos projetos -, aos arquitetos Maria Eliza Costa e Ivan Smarcevscki, além dos técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente e Fundação Mário Leal Ferreira.
Mas, afinal, quem irá executar o que está no papel?
Mas, afinal, quem irá executar o que está no papel?
Tudo irá se materializar de forma miraculosa? Com mutirões? Claro que não.
As empresas que irão realizar o plano urbanístico serão escolhidas na forma que a lei determina e isto poderá ser acompanhado, inspecionado, investigado, apurado e até contestado por quem bem entender .
O que importa é o grande esforço e a demonstração inadiável de colaboração entre o poder municipal e a iniciativa privada, para que juntos possamos dar à população e aos turistas da cidade que todos amam, tudo o que ela precisa para continuar sendo amada.
O projeto Salvador Capital Mundial não é um decreto, não é uma imposição formal. Estamos abertos a qualquer tipo de questionamento a respeito das soluções desenvolvidas, a uma ampla discussão com a sociedade e seus setores organizados. Mas não estamos abertos àqueles que pretendem transformar uma solução criativa para questões urgentes e que afetam a nossa vida, a vida de todos em Salvador, num fato político inexistente, provocando uma discussão vazia e, ao final de tudo, atrapalhando o interesse público e o bem estar comum.
Peço a todos que desejarem contribuir para um futuro melhor em nossa Salvador, que mostrem suas idéias, apresentem seus questionamentos, exerçam sua cidadania de forma consciente, plena e produtiva.
As empresas que irão realizar o plano urbanístico serão escolhidas na forma que a lei determina e isto poderá ser acompanhado, inspecionado, investigado, apurado e até contestado por quem bem entender .
O que importa é o grande esforço e a demonstração inadiável de colaboração entre o poder municipal e a iniciativa privada, para que juntos possamos dar à população e aos turistas da cidade que todos amam, tudo o que ela precisa para continuar sendo amada.
O projeto Salvador Capital Mundial não é um decreto, não é uma imposição formal. Estamos abertos a qualquer tipo de questionamento a respeito das soluções desenvolvidas, a uma ampla discussão com a sociedade e seus setores organizados. Mas não estamos abertos àqueles que pretendem transformar uma solução criativa para questões urgentes e que afetam a nossa vida, a vida de todos em Salvador, num fato político inexistente, provocando uma discussão vazia e, ao final de tudo, atrapalhando o interesse público e o bem estar comum.
Peço a todos que desejarem contribuir para um futuro melhor em nossa Salvador, que mostrem suas idéias, apresentem seus questionamentos, exerçam sua cidadania de forma consciente, plena e produtiva.
É fundamental que as entidades, sejam elas públicas ou privadas, promovam e estimulem debates construtivos sobre a Salvador Capital Mundial.
Aos que pouco se importam com a cidade e priorizam as manobras políticas, peço que ao menos desta vez, deixem o progresso seguir em frente.
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