terça-feira, 5 de agosto de 2008

Vamos discutir Ilhéus? Etapa III-A

Vamos discutir Ilhéus ? Etapa III-A


Novo Sistema Viário de Ilhéus.

É evidente que o planejamento é a necessidade inerente para um bom administrador poder realizar suas metas e seus objetivos na arte de gerenciar e/ou governar.

Certamente deve ser levada em consideração a aplicação de novas tecnologias, a busca de condições econômico-financeira e principalmente a elaboração de projetos, estudo de sua viabilidade e finalmente com muito trabalho o início da gestão para deslanchar em pouco tempo as negociações com os parceiros através de convênios e financiamentos.

Como ao norte da cidade de Ilhéus, ainda no mesmo município será construído o aeroporto, porto que receberá através de ferrovia integrante do Complexo Intermodal, uma enorme gama de mercadorias para exportação e tantas outras importadas, com utilização desse imenso corredor para o abastecimento da Bahia e outros tantos estados, é de se imaginar que o município de Ilhéus solicite apoio financeiro aos envolvidos na construção do Complexo Intermodal, que trará o progresso a Bahia mais ajudará também alavancar o Brasil, para possibilitar que a cidade não sofra um gargalo no fluxo de seu tráfego.

Acho que para evitar contratempo futuro, urge que o poder municipal comece a discutir as questões ambientais com os órgãos dos governos federal, estadual e municipal, com o Conselho do meio ambiente e todos os órgãos que possa travar a execução das obras.

Com o atual Sistema Viário, Ilhéus entrará em colapso em seu tráfego, por razões plenamente conhecidas, tais como: uma única ligação entre o Centro e Pontal, através da Ponte Lomanto Junior, preciosa na época de sua construção e hoje totalmente inviável para sozinha atender a demanda de tráfego da cidade, independente de seu crescimento; com o forçado itinerário da praia do norte com o centro da cidade, utilizando unicamente a estrada que foi batizada como Avenida Proclamação.

Como um leitor que acompanha todas as iniciativas assumidas por esse mundo afora, tendo a visão de que temos que planejar uma cidade para o futuro, sugere a construção de uma via expressa que partindo de São Domingos iria até ao Pontal, chegando a Avenida Litorânea Sul. e, para tanto, divido essa obra tão necessária para o fluxo e escoamento do tráfego de Ilhéus em três trechos, os quais seriam interligados quando todos eles estivessem em funcionamento.

O 1º trecho seria da atual Concha Acústica em sentido da praia do Cristo e daí alcançando a encosta do Morro de Pernambuco, do lado da praia da Concha, voltada para o oceano atlântico e daí até a Av.Litorânea Sul.






É possível que inicialmente entendam como um elemento dificultador, a Ponte que terá de ser construída da praia do Cristo para a praia da Concha. Entretanto há tecnologia que permitirá a construção criando um elevado na Av. 2 de Julho, a partir do demolido restaurante o “Velhos Marinheiros” e daí ser construída uma Ponte,usando da mesma tecnologia já empregada em Salvador desde 1981,quando foi iniciada a construção da
Estação da Lapa em Salvador, onde funciona a Estação de Transbordo da Lapa, com um terminal que chama atenção pela sua estética arquitetônica, quando uma imensa torre de concreto armado sustenta o piso que separa o subsolo do primeiro andar, por meio de tirantes de aço, sem nenhuma coluna aparente.

O que estou dizendo é que a Ponte poderá ter o mesmo sistema em sua arquitetura, só que usando de 3 torres, sendo uma ao lado do elevado acima relatado e as outras duas no morro de Pernambuco, sem nenhuma coluna no mar e mantendo a altura que permita embarcações a navegarem naquelas águas, sem nenhum impedimento.

A Ponte terá 2 faixas de tráfego, uma ciclovia e passeios para pedestres

A tecnologia a ser aplicada é a mesma que segundo órgãos de divulgação da imprensa brasileira fez chegar ao conhecimento de todos, quando faz a comunicação da entrega de um verdadeiro marco da engenharia: Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira, sobre o rio Pinheiros em São Paulo, com uma única torre de 138 metros de altura e duas modernas pistas em curva cada uma com 1.400 metros de comprimento.

É evidente que aqui seria bem menor em altura e em comprimento, mais certamente não poluiria visualmente aquele local conforme a preocupação já manifestada por algumas pessoas quando trata do assunto Ponte. Acho até, que muito ao contrário iria funcionar como um marco para esta cidade que pode e deve implementar o turismo como uma fonte de renda e emprego.

E ainda daria oportunidade aos senhores do turismo para buscar uma solução para a transformação do Morro de Pernambuco, em uma verdadeira atração turística.

Do 2 de julho em direção a Concha Acústica, a parte mais fácil e menos dispendiosa, teria 4 faixas de rolamentos, acostamentos, ciclovia e passeios, com proteção para os pedestres, quase sempre esquecidos.

Ressalvo também a necessidade de uma requalificação, benfeitorias e melhoramentos na Avenida Soares Lopes, inclusive com melhoria de sua iluminação, haja vista deixar muito a desejar.

Há alguns anos um governador do Estado prometeu a construção de pavilhões de Feira, junto a Centro de Convenções, em estrutura Metálica a exemplo do existente em Salvador e o tempo de seu governo se foi e nada. Vamos também reacender essa imperiosa precisão da cidade.

Essa é uma idéia, que poderá ser analisada, estudada e/ou jogada no lixo, embora a intenção seja vislumbrar uma Ilhéus no futuro com status de uma cidade do século XXI., e chegando aos 500 anos de existência.



Voltarei tratando do assunto dos dois outros trechos oportunamente em Vamos discutir Ilhéus – Etapa III B e C.

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