segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Precisamos mudar esse Brasil - Parte III - Final

Precisamos mudar esse Brasil
( parte III - Final)

É fato que não precisa perder tempo e dinheiro para se chegar à realidade do ensino público brasileiro, pois é deficiente, currículo em desacordo com as necessidades fundamentais e básicas, professores sem motivação e com baixa remuneração, alunos com baixa freqüência, escolas desaparelhadas, sistemas de avaliação fora do contexto atual, falta de equipamentos levando tudo isso ao baixo aproveitamento que apresenta como resultantes multidões de pessoas não qualificadas sendo colocadas no mercado de trabalho sem nenhuma condição de competitividade.

Conforme dados do INEP/MEC e OCDE a realidade brasileira no ensino é um desastre total, pois alguns dados são até chocante, como por exemplo: 22% dos professores do ensino básico não tem diploma universitário; 60% dos estudantes chegam ao fim da 8ª série sem saber efetuar a mais simples operação matemática, lendo com dificuldade e sem saber interpretar o texto que acabou de ler, sem poder se submeter a um ditado de palavras do português para se corrigir a grafia; 16% dos alunos repetem o 1º ano da série fundamental e entre outras coisas faz do Brasil um país que apresenta a seguinte posição em aproveitamento dos alunos:
O Brasil está classificado em 52º lugar em Ciências, 53º lugar em matemática em uma lista contendo 57 paises.
Enquanto tudo isso ocorre, há muitas instruções e normas que não conseguem sair do papel.

É verdade que tudo isso acontece nas escolas e os pais não sabem dos desempenhos de seus filhos, da atuação dos professores, das necessidades das escolas e o que é realmente danoso, não sabem e nem imaginam o que seus filhos estão aprendendo.

Estamos já alguns anos vivenciando uma crise sem precedentes na educação e teremos que mudar tudo que aí está, a fim de formar cidadões, com conhecimento e formação profissional, motivados e conscientes sobre seu país, seu estado, seu município e sabedor que com o mundo globalizado não haverá emprego para aqueles que se marginalizarem do conhecimento e da profissão.

E volto a firmar temos que impor regras mais rigorosas, dar maior motivação, fazer do aluno um elo importante no crescimento da sociedade e sobretudo dar condições de que no amanhã seja um trabalhador competente em sua área de atividade e não um problema social a merecer punição.
Acredito que um dos caminhos é fazer uma parceria educação e esportes e na educação a mesma ter um sentido profissionalizante, com oficinas, laboratórios, informática etc; tudo sem imposição política e ou religiosa; porém visando que o estudo proporcione conhecimentos básicos para desenvolver a criatividade em artes diversas , bem como tomar conhecimento de leis e estatutos de interesses social aplicável no dia a dia para salvaguardar direitos e não infligir as leis vigentes, pois tudo tem que ser processado dentro dos princípios da ordem, do respeito para que se alcance o desejado progresso

Nenhum comentário: