
A Prefeitura de Salvador e o governo do Estado precisam se unir para estabelecer políticas que estimulem a economia da cidade. Os dados divulgados pelo IBGE relativos aos PIB municipal de 2011 mostram que a economia de Salvador está crescendo menos que as demais capitais brasileiras e menos que outras capitais do Nordeste.
O PIB de Salvador caiu duas posições no ranking dos maiores PIBs do país, sendo superada por Campinas e Osasco em São Paulo e já perdeu, desde 2010, o posto de maior economia do Nordeste para Fortaleza.
Salvador apresenta um dos menores PIB per capita do Nordeste, posicionando-se em 22º lugar entre as capitais brasileiras com um montante abaixo de todas as cidades nordestinas, a exceção de João Pessoa e Teresina.
Não é difícil perceber a perda de dinamismo da economia soteropolitana, pois a maioria dos segmentos econômicos estão perdendo competitividade. A questão da Louos e PDDU, por outro lado, continua impedindo o setor da construção civil de crescer.
É verdade que as ações da Prefeitura de Salvador e do governo do Estado caminham no sentido de recuperar a degradada infraestrutura da cidade e isso terá efeitos na dinamização da atividade econômica e do turismo, mas, ainda assim, é preciso uma ação direcionada diretamente para o estimulo às atividades econômicas.
Nesse sentido, urge a adoção de um plano de atração de investimentos e de ações tanto do governo quanto da Prefeitura no intuito de reestabelecer a dinamicidade econômica de Salvador.
Armando Avena
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