quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Noticia do Polo Industrial de Camaçari

Com a aquisição, empresa vai produzir a matéria-prima para aumentar a produção e responder à demanda do mercado local

Com investimento de R$ 70 milhões, a empresa brasileira Elekeiroz adquiriu os ativos da planta produtora de gás-oxo da Air Products, que funciona no Polo Industrial de Camaçari.
O contrato foi firmado ontem e compreende a aquisição dos ativos da planta; a transferência dos funcionários, que continuarão atuando na unidade e a aquisição de equipamentos para adequação do mix de produtos.
Produção - Com a aquisição, a Elekeiroz vai produzir na Bahia a matéria-prima para aumentar a produção e responder à demanda do mercado local, em particular para o butanol, importante insumo para o complexo acrílico e de plastificantes (compostos químicos para tornar materiais flexíveis e macios ao tato).
Entre os exemplos da aplicação do gás-oxo está o de sandália de plástico, como a Melissa, produção de tintas de parede, proteção de fios elétricos, entre outros.
De acordo com o presidente da empresa, Marcos Antônio De Marchi, o aumento da produção de gás-oxo vai, principalmente, fortalecer a cadeia de tintas, tornando a Bahia autossuficiente.
"A produção aqui é insuficiente e os produtores de tintas, por exemplo, precisavam importar o gás, mas com essa unidade conseguiremos atender à demanda local", afirma De Marchi.
Segundo ele, o mercado está favorável especialmente para quem produz tinta, pois o poder de compra da população é maior e, consequentemente maior também é o consumo. "As pessoas querem deixar suas casas mais bonitas. Tem ainda a pintura urbana, de manutenção, de empresas, ou seja, é um mercado movimentado".
A Elekeiroz é empresa de capital aberto, controlada pela holding Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. No Brasil, atua em São Paulo e no Polo Industrial de Camaçari-BA, onde está desde 2002.
No total, a empresa tem 700 funcionários atuando em São Paulo e Bahia. A produção anual é de 500 mil toneladas de oxo-alcoóis, plastificantes, anidridos orgânicos (ftálico e maleico), ácido 2-etil hexanoico e ácido fu-márico, além de resinas de poliéster insaturado, formal-deído, concentrado de ureia formol e ácido sulfúrico.
Na Bahia, a unidade re-cém-adquirida será interligada à antiga, que fica quatro quilômetros de distância uma da outra. "Vamos começar as obras para unir as duas unidades e, assim, intensificar a produção do gás-oxo. O estado está evoluindo bastante e cada vez mais independente, produzindo mais para suprir a demanda interna e externa", observa De Marchi. 
Fonte: A Tarde

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