segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Programa para aumentar competitividade das MPE é apresentado na FIEB

Dados do CNAE apontam que 97% das mais de 28 mil empresas industriais da Bahia são consideradas de micro e pequeno porte

Representantes de sindicatos filiados à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) conheceram o novo Programa de Melhoria da Competitividade para Micro e Pequenas Indústrias da Bahia nesta quarta-feira, 23/01. Desenvolvido em parceria pela FIEB e Sebrae, o programa foi reestruturado e passa a contar com os sindicatos como elo entre as duas instituições e o empresariado.

Dados do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) apontam que 97% das mais de 28 mil empresas industriais da Bahia são consideradas de micro e pequeno porte. Deste total, apenas 1.921 são associadas a algum dos sindicatos filiados à FIEB. “O objetivo maior é a competitividade das micro e pequenas empresas dos diversos setores industriais. O nosso entendimento é que as competências da FIEB e Sebrae somadas, em busca de um objetivo maior, nos levarão a um resultado melhor do que se trabalhássemos de forma separada” , destaca o vice-presidente da FIEB, Reinaldo Sampaio.

O programa tem como principais objetivos estratégicos a ampliação do atendimento das duas instituições, o fortalecimento do associativismo e a interiorização das ações. “A economia da Bahia precisa interiorizar-se. É preciso que a indústria se desconcentre. Com esse programa, o interior será alcançado com a mesma intensidade que os sindicatos e empresas da capital e RMS”, pontua Sampaio.

A meta é sensibilizar 2 mil empresas até 2016 em todo o estado. Para isso, as duas instituições vão atuar conjuntamente e, em parceria com os sindicatos patronais industriais, vão identificar as necessidades setoriais, como acesso a mercado, tecnologia e inovação, gestão empresarial e saúde e segurança no trabalho.

O diretor de operações do SEBRAE, Lauro Ramos, detalhou os compromissos de cada uma das instituições. Entre outras demandas, as duas casas vão realizar reuniões com os sindicatos para elaborar o plano de ação e monitoramento das ações; e se comprometem a apoiar o sindicato no planejamento e execução das ações.

Fonte: FIEB

Publicação SICM

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