quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A VALEC e a Ferrovia Oeste/Leste


O EMPREENDIMENTO
 A Ferrovia de Integração Oeste - Leste (FIOL) representa, com aproximadamente 1.500 quilômetros (de Figueirópolis, no Tocantins, até Ilhéus, na Bahia), a integração de longa distância que interligará por trilhos as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
A FIOL tem como objetivo principal interferir na matriz de transportes brasileira, substituindo, quando possível, o transporte rodoviário pelo transporte ferroviário nas trocas de cargas entre o Oeste, o Centro e o Leste do País.
 Nesse mesmo sentido, a FIOL também acumula um número elevado de funções essenciais: É uma ferrovia voltada à exportação: ao interligar o Norte (Tocantins e Maranhão), o Centro (Goiás) e o Nordeste (Bahia), no município de Ilhéus, proporcionará significativa redução dos custos de transporte de grãos, álcool e minérios destinados ao mercado externo.

 É uma ferrovia voltada ao mercado interno: a FIOL também proporcionará o desenvolvimento do mercado interno, à medida que oferecerá custos menores para as trocas dos produtos regionais.

O conjunto de funções exposto é suficiente para conferir à FIOL uma imensa importância estratégica para o devolvimento nacional, pois, com ela serão obtidos: maior competitividade dos produtos brasileiros no exterior; menores custos dos produtos comercializados no mercado interno; incentivo aos investimentos, à modernização e à produção, contribuindo para os aumentos da renda e do emprego na região. Adicionalmente, em termos ambientais, a FIOL contribuirá: - com significativa redução do risco de acidentes no transporte de cargas; e - com a redução de 95% da emissão de gases do efeito estufa, se for comparada com o transporte rodoviário.


Ferrovia de Integração Oeste – Leste (FIOL)

O trecho entre os municípios de Ilhéus, no Estado da Bahia, e Figueirópolis, no Estado do Tocantins, com 1.527 km de extensão, pretende contemplar as regiões produtoras de minério de ferro de Caetité e Tanhaçu, no Sul do Estado da Bahia e as produtoras de grãos no Oeste daquele Estado e Sudeste do Tocantins.

A Ferrovia de Integração Oeste-Leste se constituirá num eixo ferroviário que dinamizará o escoamento da produção do Estado da Bahia e servirá de elo para interligar aquela região aos outros pólos do país, através da conexão que terá com a Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis (TO), e com a nova opção comercial que se agregará ao projeto com reestruturação do sistema portuário de Ilhéus.

 A ferrovia formará um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto Sul e ainda abrirá nova alternativa de logística para portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás.

Além de promover o desenvolvimento dos estados da Bahia e Tocantins, a Ferrovia de Integração Oeste – Leste, junto com a Ferrovia Norte-Sul, vai induzir o desenvolvimento de todo o país.

Para ratificar esta informação, é possível afirmar que a produção de grãos do Centro – Oeste, principalmente do estado do Mato Grosso, será escoada pelo Porto Sul, em Ilhéus, utilizando as Ferrovias Norte-Sul e Oeste-Leste. Com isso, atenua-se o fluxo de caminhões sentido Porto de Paranaguá e reduz-se, significadamente, o custo do frete (transporte) e, por consequência, o custo Brasil.

Municípios pelos quais a Ferrovia passa:

Bahia

Barreiras, Correntina, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Bom Jesus da Lapa, Carinhanha, Coribe, Guanambi, Malhada, Palmas de Monte Alto, Riacho de Santana, Santa Maria da Vitória, Santana, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Aracatu, Brumado, Caetité, Dom Basílio, Ibiassucê, Ituaçu, Lagoa Real, Livramento de Nossa Senhora, Pindaí, Rio do Antônio, Barra da Estiva, Contendas do Sincorá, Iramaia, Jequié, Manoel Vitorino, Maracás, Mirante, Tanhaçu, Aiquara, Aurelino Leal, Barra do Rocha, Gongogi, Ibirapitanga, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itacaré, Itagi, Itagiba, Jitaúna, Ubaitaba, Ubatã e Uruçuca.

Tocantins

Alvorada, Arraias, Aurora do Tocantins, Combinado, Conceição do Tocantins, Figueirópolis, Gurupi, Lavandeira, Novo Alegre, Paraná, Peixe, Ponte Alta do Bom Jesus, Sucupira, Taguatinga e Taipas do Tocantins, além de Campos Belos (GO).

O texto acima foi transcrito do site da Valec e leva-me aos seguintes questionamentos:

01- Os prazos iniciais fartamente divulgados não foram cumpridos. Quais as estimativas de conclusão das obras ?

02-   A Valec já está de posse de todas as licenças ambientais?

03-   Em qual o estágio se encontra as obras em cada um dos trechos do cronograma físico?

04-  Quais as intervenções governamentais são necessárias para que as obras saiam das promessas e do papel?

05-   Os habitantes, os empresários e os interessados em investimentos no Oeste da Bahia estão ansiosos por intervenções construtivas e querem saber: Quando esse grande nó que impede o avanço das obras será desfeito?

Com a palavra a direção da Valec que entre outras coisas precisa atualizar as noticias de seu site, pois a desigualdade de tratamento entre as regiões do país tem que chegar ao fim, para o bem de nossa Economia como um todo.

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