A forte depressão da economia europeia e o aperto fiscal nas contas públicas fizeram as construtoras estrangeiras atravessarem o oceano para disputar novos negócios no Brasil.
De olho na extensa lista de obras que será licitada neste e nos próximos anos, elas desembarcaram no País com apetite redobrado e já somam contratos superiores a R$ 10 bilhões. Até agora, as empresas mais ativas são as espanholas Isolux Corsán, Acciona e Copasa.
A carteira de projetos dessas companhias inclui grandes empreendimentos como quatro lotes do Rodoanel Trecho Norte de São Paulo, a linha de transmissão entre Macapá e Manaus, as BRs 116 e 324, a linha 4 do metrô de São Paulo e os quebra-mares do superporto do Açu, do empresário Eike Batista.
Apesar das limitações da legislação local para a entrada de construtoras estrangeiras no País, a expectativa é que a lista aumente com os novos pacotes de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, lançados no segundo semestre do ano passado. Além disso, no ano que vem deverá ser licitada a obra do Trem de Alta Velocidade (TAV), que exigirá empresas com experiência nesse tipo de projeto.
A Copasa, que acaba de vencer um lote do Rodoanel Trecho Norte em parceria com a brasileira Constran, já avisou que está estudando um consórcio com empresas espanholas para participar da licitação. As informações são do Estadão.
Publicado em :BahiaEconomica
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