domingo, 23 de setembro de 2012

Embasado em pesquisa do IBGE o retrato da desigualdade brasileira na educação...

IBGE, estudo divulgado em 2012 concernente a pesquisas realizadas em 2011, aponta o desastre brasileiro na educação um dos principais vetores do desenvolvimento.

12,9 milhões de brasileiros com mais de 15 anos de idade não sabem ler e nem escrever, dos quais 6,8 milhões habitam a região do Nordeste, equivalente a 16,9%, quase o dobro da média brasileira que é de 8,6%.

Esse é o Brasil que continua recebendo tratamento desigual, embora sem dúvida tenha melhorado nos últimos anos.

A região Nordeste, constituída de nove estados tem uma população estimada em 53.081.950 habitantes equivalente a aproximados 27,19% da população do país que é de 195,2 
milhões.

A evolução registrada de 1,1% é referente a comparação entre os números estimados para 2009 e 2012.

No Nordeste  os piores estados são Alagoas - Maranhão e Piauí.
As outras regiões apresentaram os seguintes dados sobre o analfabetismo : Norte 10,2% - Centro-Oeste 6,3% - Sul 4,9% e Sudeste 4,8%.

Eta país desigual...O que o grupo de ACM que por tantos anos mandou, deitou e rolou, fez pela Educação na Bahia?
Responda se possível for!

Analfabetismo Funcional
São as pessoas que sabem ler e escrever, mas não entendem aquilo que leem.
A posição nacional estimada é de 30,5 milhões que representa 15,83% da população.
Analfabetismo Funcional : os dados são mantidos quase no mesmo diapasão dos elementos já informados sobre os Analfabetos, ou seja os índices apresentam das piores regiões para as melhores o seguinte ordenamento classificatório: Nordeste - Norte - Centro/Oeste - Sul e Sudeste e a soma dos dois últimos (Sul e Sudeste) é aproximadamente igual ao resultado do Nordeste.

É preciso mostrar mais sobre a desigualdade de ações posta em prática pelo governo federal independente do partido que esteja no governo?

Não vou comentar sobre a Bahia e sim concentrar em Ilhéus, cidade onde tenho residencia e domicilio, por consequencia onde trabalho.

Ilhéus que remonta ao tempo das Capitanias Hereditárias, que já foi a força de arrecadação de impostos na época de grandeza do Cacau, que já teve conforme Censo de 2010 população superior a 220 mil habitantes, de acordo com várias fontes consultadas inclusive Wikipédia a estimativa de população em 2010 era de 184.236 habitantes, sendo a maioria de declarados negros e pardos.
E havia 34.412 pessoas que não conseguem ler uma única frase ou assinar o nome.
Segundo dados mais recentes publicados em vários sites a situação quanto a Educação é de pasmar o mais tolerante e desligado cidadão: 18.203 pessoas estão na faixa entre 15 a 24 anos de idade; 3.427 entre 25 a 29 anos; 6.664 com abrangência entre as idades de 40 a 59 anos e o restante em todas as outras idades não relatadas.

Em verdade é um município paraíso para os políticos de boa lábia, conversa fácil e o resto é conversa fiada para boi dormir.

Quantos técnicos e diplomados em nível superior precisa o município para disponibilizar mão de obra para os investimentos que estão porvir?

Há um grave porém : na maioria das vezes um diploma não é o elemento comprobatório para uma mão de obra especializada, pois na prática é o que estamos vivenciando por aí.

Para completar toda essa conversa ainda temos uma equivocada classificação das classes sociais do Brasil divulgada por órgão governamental como a seguir postada;
Pertencem à classe média famílias com renda per capita de R$ 291 a R$ 1.019. Essa classe foi dividida em três subgrupos: a baixa classe média (renda per capita de R$ 291 a R$ 441), a média (de R$ R$ 441 a R$ 641 por pessoa) e a alta classe média (de R$ 641 a R$ 1.019).

Famílias com renda per capita acima de R$ 1.019 estão na chamada alta renda -- ou classes A e B. As com renda per capita inferior a R$ 291 estão na baixa renda -- antigas classes D e E.

Dados como os acima funcionam como parâmetro dificultador para importação de técnicos gabaritados a exerceram cargo/função que de certo muito breve estarão sendo ofertados pelo Mercado de Trabalho.

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