domingo, 26 de agosto de 2012

Saúde

Veja como transformar o colesterol vilão em mocinho

Ele tem fama de vilão. Em excesso, representa um risco para a saúde. No entanto, é essencial à manutenção da vida.
O colesterol não é exatamente uma gordura, como a maioria das pessoas pensa. Quimicamente, é um álcool, que serve como matéria-prima para a produção de outras substâncias essenciais ao nosso organismo, a exemplo do cortisol e dos esteroides sexuais.
Ele tem origem externa via alimentação e é produzido no próprio fígado. Vale ressaltar que a produção interna é responsável por 75% do colesterol que circula em nosso corpo.

Dessa forma, há pessoas que têm uma alimentação saudável e, mesmo assim, apresentam níveis elevados de colesterol.

“Colesterol bom” X “Colesterol ruim”

O colesterol possui partículas de baixa (LDL) e alta (HDL) densidade.

As partículas LDL, que são popularmente chamadas de “colesterol ruim”, são aquelas que, em excesso, contribuem para a formação de uma placa de gordura que obstrui o fluxo sanguíneo e pode vir a causar um infarto ou AVC (acidente vascular cerebral).

Já as partículas HDL são capazes de remover as de LDL, sendo, por isso, conhecidas como “colesterol bom”.

Segundo o endocrinologista Sylvio Porvezano, em entrevista ao Portal da Saúde, produzido pelo Ministério da Saúde, exercícios físicos, principalmente os aeróbicos, e alguns alimentos elevam os níveis de HDL. “Por exemplo, caminhar durante 40 minutos, 5 vezes por semana, pode aumentar em até 40% o chamado bom colesterol”, afirma.

Existem alimentos que contribuem para a elevação dos níveis de HDL. É o caso do azeite, das castanhas e nozes.

Outros ajudam no controle do LDL, principalmente aqueles que são ricos em fibras e ou possuem substâncias antioxidantes, como os cereais integrais, verduras, legumes e frutas.

E há também aqueles que devem ser eliminados da dieta, por serem fontes do chamado colesterol ruim. Este está presente nas gorduras de origem animal. A gordura visível da carne de boi, as peles de aves e peixes, os embutidos (salame, salsicha) e os laticínios de um modo geral são alimentos que aumentam os níveis de LDL.

Níveis recomendáveis de HDL e LDL

A única forma de verificar as dosagens de HDL e LDL é por meio de um exame laboratorial chamado perfil lipídico, feito a partir da coleta de sangue.

Nas mulheres, os níveis de HDL devem estar acima de 50 mg/dL; nos homens, precisam estar acima de 40mg/dL.

Já a taxa de LDL, tanto no homem como na mulher, não deve ultrapassar 130 mg/dL.

No caso das pessoas com diabetes, que é um fator de risco para as doenças cardiovasculares, o rigor com o controle da dosagem de LDL deve ser ainda maior, esta deve permanecer abaixo de 100mg/dL.

Parte publicação da Tribuna da Bahia


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