segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Infraestrutura é necessidade premente para o desenvolvimento.



PAC 1 e PAC 2 programas de governo para acelerar o crescimento foram anunciados e por razões diversas os anúncios de obras não se realizam como se fosse à vontade a uma direção e as ações em sentido contrário.

No eixo transportes a coisa pega e está muito feia a situação, pois considerando construções e reformas de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos a situação merece preocupação ou atenção máxima em decorrência ao estado de 20% basicamente ainda está no papel.

Há varias obras do PAC 1 que nem foram iniciadas e ou ainda não foram concluídas, como exemplo o Arco Rodoviário no trecho da BR495 no Rio de Janeiro.

Um dos projetos que sofre atrasos é a restauração de 53,5 mil km de rodovias em todo país e que tem valor previsto de R$21 Bilhões para sua consumação.

Como disse no início desse comentário entre as razões diversas estão inseridos a imensa burocracia, a demora da elaboração de projetos, a falta de licitação, as licenças inclusive a ambiental.

Na Bahia 45 obras do PAC estão em atrasos e também os motivos são vários inclusive políticos adversários dos mandatários em âmbito federal e estadual que tudo fazem para que as obras não decolem e isso tem como elemento dificultador falhas na elaboração do cronograma físico de obras.

Um exemplo: A Via Expressa Baia de Todos os Santos, iniciada em março de 2009, a mais adiantada na Bahia e localizada em Salvador que está com 76% concluída e o restante só deverá ser concluída em abril de 2013. E a bem da verdade já deveria ter sido entregue em Dezembro de 2011.

Do global do PAC 2 14% são apontadas como em estado preocupante.

A Ferrovia Oeste-Leste é outra com muito atraso, pois no trecho Caetité a Barreiras falta à liberação do IBAMA.

Saindo da Bahia e Focando no Nordeste tem em torno de 50% as obras em atraso e levando em consideração se tudo estivesse em observância ao planejado, ou melhor, dizendo ao anunciado, mesmo assim o investimento em infraestrutura no Brasil seria a metade para sustentar e absorver o crescimento.

Quantas vezes já vimos em noticiários e reportagem na TV sobre a situação das estradas brasileiras principalmente no Norte, Nordeste e até Centro Oeste.

De 2001 a 2011 o volume de recursos destinados ao setor foi de 2,15% do PIB, bem abaixo das necessidades estudadas para a America Latina que varia entre 4 a 6% do PIB de cada país.

O governo tem se mostrado ineficiente em execução de projetos e a presidenta Dilma Rousselff anunciou a primeira etapa do Programa de Infraestrutura do PAC Privado, em razão de que parcerias vão possibilitar mais ação, melhor agilidade, pois no setor público muitos projetos não saem do papel.

Um exemplo: A duplicação da rodovia de Ilhéus a Itabuna (os interessados devem pesquisar o que está no papel e a consumação que ainda não existe) e os políticos da região calados, omissos e por vezes desconhecedores da situação.

Ainda como outro exemplo: Em 2001 o Brasil investiu 3,15% do PIB em Infraestrutura em 2011 caiu para 2,05%.

A coisa aqui até parece brincadeira ou falta de vontade e ou até interesses escusos. Fato é que de 1,7 milhões de km de estrada apenas 12,5% são pavimentadas e em dado comparativo de 2008 o Brasil tinha 14,11% das rodovias pavimentadas quando a média mundial era de 49,1%.

Em 2010 em relação ao PIB de cada país os investimentos em infraestruturas eram:

Na China 13,4% - No Chile 6,2% e a Índia programou investir 6% entre 2013 a 2017.

Recebi Email de Dilma com BR (Veja postagem de 18.08 com o titulo estabelecido por mim: Dilma e suas metas) sobre o programa de investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias, na qual é meta o país passar de cinco mil km para 10 mil km de estradas com pista dupla. Investimento previsto de 133 Bilhões.

Eu que fiz campanha e votei em Lula todas às vezes, em Wagner da mesma forma e que fiz campanha e também votei em Dilma Presidenta, me sinto com o direito de pedir mais agilidade nas intervenções construtivas, com menor burocracia, com menor quantidade de embargos e liminares, pois precisamos transformar esse país com maior rapidez a fim de dotar o povo de condições em melhores níveis de sobrevivência.

Daí volto a repetir assuntos por tantas vezes por mim tratados na esperança de que as cabeças pequenas serão vencidas e ousar em pensargrande deixará de ser uma ousadia e passará a ser um atributo dos verdadeiros brasileiros.


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