domingo, 2 de maio de 2010

Basta de xaropada, temos que desenvolver...é questão de Soberania.

Tenho feito comentários sobre as maiores necessidades brasileiras, quais sejam Educação, Saúde, Habitação, Saneamento Básico, Energia, Mobilidade e Respeito a propriedade.
Tenho escrito sobre a premência na tomada de posição com a rapidez não usual para que os municípios tenham um PDU ( Plano de Desenvolvimento Urbano avançado com projeção para ações imediatas, de curto, médio e longo prazo) e que os detentores de cargos de Executivos arregacem as mangas e se coloquem a trabalhar.
Tenho me colocado contrário a insensatez de demarcações de terras, intromissão de estrangeiros na maioria das vezes escudados em ONGS em negócios do Brasil, contrário as ações de organizações sem contexto jurídico como MST e seus vários braços e afins.
Em verdade tenho a certeza do patriotismo e brasilidade que habita meu cérebro e coração e vou aproveitar este dia para voltar a falar em energia inspirado na Usina Belo Monte.
Energia mola propulsora para o desenvolvimento de uma nação, principalmente de território de dimensão continental como do Brasil.
Nossa matriz energética atual apresenta os números a seguir especificados e não poderia de outra forma ser em razão do enorme poder hídrico:
Energia produzida com origem em: Hidrelétrica (72,8%) - Termelétricas movidas a: Gás (10,53%) – Biomassa (5,28%) – Óleo (4,92%) – Pequenas Hidrelétricas para consumo próprio (2,85) – Usina Nuclear (1,75%) – Carvão Mineral (1,34%) – e Eólica (0,53%), totalizando 100%.
O Brasil com o potencial hídrico ainda não explorado, principalmente na Amazônia me leva a afirmar que a energia oriunda de Hidrelétrica continuará dominando por muitos anos, pois além de tudo é a geração de custo mais baixo comparando com as demais fontes de energia conhecidas e hoje aplicadas.
A Usina Belo Monte e sua capacidade a ser instalada de 11.233 MW equivale a geração de:
17 Usinas do Porte de Angra 1;
a 3.700 Torres Eólicas;
e a 49,4 milhões de placas de energia Solar.
Todas elas de custo muito mais elevado como podemos observar nos dados infra relacionados, considerando o preço médio de MW/h em reais:
Solar (200) – Nuclear ( 150) – Eólica (148) – Bagaço de Cana de Açúcar ( 141) – Termelétricas usando Gás natural – Carvão e Óleo (140) e Hidrelétrica (78).
Como se observa financeiramente seria opções de uso de forma paralela aos investimentos com Usinas movidas a água, evidentemente com estudos de proteção ao meio ambiente para que fossem menores os seus impactos.
Parar o país por interesse estrangeiro e/ou de brasileiros que adoram ter suas contas bancárias recheadas, com alguns deles inclusive morando até fora do pais, decididamente NÃO.
O Brasil com o desenvolvimento atual projetado para os anos vindouros matematicamente clama por Energia, pois o país necessita ampliar o fornecimento equivalente a 4.400 MW/ano o que representaria abastecer uma cidade de 1.500.000 habitantes, o que para o bom entendedor é perfeitamente visível, pois o consumo em 2010 estimado em 58.600 passará em 2030 a ser 146.600MW
Você pode imaginar: e o que eu tenho com isso, se é problema de gerações futuras?
Cabe ao presente planejar o futuro e dotar de condições para as gerações que estiverem habitando nosso território de uma boa sobrevivência com trabalho, conforto e tudo mais ansiado pelo Homem.
Volto do desvio do comentário para afirmar ser claro que o Brasil terá que continuar a expansão das Hidrelétricas e diversificar nos outros sistemas constantes de nossa matriz energética com a construção de Usinas Nucleares, Termelétricas, Fazendas de Ventos ou geração Eólica e até a Solar, afora as futuras aplicações para o fornecimento de Energia.
O que não pode e nem deve voltar a acontecer é a lenga lenga ocorrida com a Usina de Belo Monte, pois acho que é um dos setores que implica até em Soberania Nacional e para isso temos o Ministério da Defesa que saberá mostrar dentro da legalidade Constitucional que o Brasil é mais importante de tudo e nada impedirá nosso crescimento e progresso.
É bom ressaltar que além das Usinas, terá que haver grandes e maciços investimentos nas construções de(SE)- Subestações Automatizadas,(LT) Linhas de Transmissões, (LD) Linhas de Distribuições e afins, as quais deverão ter a participação também de grandes empresas privadas e com construções simultâneas com as Usinas geradoras de energia, para que o produto seja distribuído sem solução de continuidade.
É realmente um grande problema, digno de um país Gigante que terá que continuar construindo essa monumental estrutura energética para o bem de todos os brasileiros.
CMU/ Revistas/Artigos publicados

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