domingo, 16 de maio de 2010

Queiram ou não os ambientalistas, opositores, retrógados e cabeças pequenas o Sistema Viário de Salvador tem que ser requalificado.
Esta postagem é fruto da experiência de final de semana em Salvador, não foi baseado em manchetes de TV ou reportagens de jornais.
Independente da construção já anunciada da Via Exclusiva para onibus articulados com intervenções nas avenidas Paralela - Vasco da Gama - ACM - Bonocô e outras;
Independente da conclusão do Metrô em seu primeiro trecho da primeira etapa na extensão de 6 km indo da Lapa a Rótula do Abacaxi;
Independente da continuidade do Metrô no trecho da Rótula do Abacaxi a Pirajá ( há estruturas suspensas de concreto já prontas);
Independente da implantação de transporte público para melhorar a qualidade da mobilidade urbana;
Há a necessidade da construção de Avenidas iguais e/ou parecidas com a Luis Eduardo para oxigenar o fluxo de veiculos na espinha dorsal do Sistema Viário de Salvador que é sem dúvida a Avenida Paralela.
Salvador além da necessidade urgente da conclusão da Via Expressa Baía de Todos os Santos, da ampliação da Avenida Pinto de Aguiar, precisa da construção de novas Avenidas, modernas, com ciclovias e áreas de baías para socorro, como
a Avenida Atlântica que se encontra em projeto e que com seus quase 15 quilometros e dotadas de seis faixas de tráfegos, três em cada sentido irá ajudar a desatar o nó que os ambientalistas, órgãos governamentais que não enxergam a um palmo do nariz e os retrógados impuseram o travamento no desenvolvimento urbano de nossa terceira capítal brasileira.
É necessário que seja feito um reestudo de obras já entregues ao uso público há muitos anos e que apresentam erros de avaliação como por exemplo da Av.Luiz Eduardo que possui três faixas em cada sentido e que ao chegar ao Viaduto sobre a Av Paralela, uma das faixa em sentido a Estação Rodoviária se encontra com essa avenida, seguindo duas faixas para se juntar a Av.Paralela em sentido Aeroporto, próximo ao Imbui e aí acontece um grande gargalo, quando há espaço suficiente para a solução dessa estressante e continuada demonstração de atraso.
O crescimento de Salvador aconteceu ao longo do tempo de forma natural as grandes metrópoles;mas aqui com o registro da desproporção da quantidade de novos veículos de passeio em circulação com as poucas intervenções no sistema viário e com os grande e necessários projetos imobiliários construídos e/ou em construção( Salvador é a terceira capital brasileira em expansão imobiliária no setor residencial) e daí a situação atual(engarafamentos gigantescos) e a necessidade de recuperar o tempo perdido com construções de porte como as mencionadas acima e por outras oriundas de ideias e projetos já existentes.
Segundo dados do Detran em vinte anos o aumento da frota de veículos leves em Salvador alcançou o percentual de 224% e que só nesse ano, nos três primeiros meses aproximadamente mais 14 mil veículos foram colocados em circulação no tráfego em Salvador.
Dentre as outras grandes necessidades de Salvador uma é de realce e importância para a Bahia , o Sistema Viário do Oeste, que envolve a construção da Ponte Salvador a Itaparica, nova Ponte do Funil e duplicação da rodovia que corta a ilha de Itaparica vai a Nazaré e segue adiante até ao encontro de rodovia federal.
Em minhas andanças pude constatar que o município de Lauro de Freitas é expansão ampla e total, as barracas de praia de sua Orla estão infinitamente melhores de que as porcarias existentes até o momento em Salvador.
Uma coisa é fato, precisamos continuar crescendo e é muitíssimo melhor que tenhamos grandes estruturas residenciais para as classes média e alta de que continuem as invasões em áreas nobres enfeando a cidade, causando problemas sociais, de saúde e até de segurança.
A União, o Estado, o Municipio e empresas privadas já estão olhando e devem olhar muito mais para a solução habitacional das classes menos protegidas da sociedade( assunto para outro especial comentário).
Para encerrar um amigo morador do Imbui( está feliz com as obras do Canal do Imbui, pois embora more em um oitavo andar, não tinha o prazer de desfrutar seu apartamento a noite em razão dos pernilongos; embora os ambientalistas tivessem feito o possível e impossível para que a obra não se concretizasse.
Voltarei em breve.

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