terça-feira, 4 de maio de 2010

Comunicação do Governo
Gabinete do Governador

Plano Bahia 2023 recebe contribuições da área de CT&I
A resolução de gargalos produtivos a partir da Ciência, Tecnologia e Inovação foi debatida na última sexta-feira (dia 30) na Secretaria do Planejamento (Seplan). A plenária fez parte da etapa para a construção do Plano Bahia 2023, que vai estabelecer metas para o Estado até o bicentenário de sua independência.
O titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Feliciano Monteiro, participou de mesa temática, quando foram debatidas as perspectivas a longo prazo para o setor. Aumentar a parcela do Produto Interno Bruto gerada por empresas inovadoras de alta tecnologia, priorizando Genética, Nanotecnologia e Robótica, bem como Meio Ambiente, Biotecnologia e Comunicação foram as primeiras finalidades apontadas por Monteiro para o período.
Como componentes principais de curto e médio prazo, o secretário citou a integração de políticas de competitividade sustentável, a realização de estudos voltados para a substituição do petróleo por matérias primas renováveis, com ênfase na utilização de cooperativas de agricultura familiar, e o lançamento de editais incluindo transferência e absorção de novas tecnologias.“Devemos incrementar a capacidade de gestão da inovação nos setores produtivos, através de projetos-piloto de criação de Núcleos de Inovação Tecnológica Empresariais e Arranjos Produtivos Locais e também da difusão da cultura da inovação, com transferência de metodologias competitivas ao nível internacional, inclusive para facilitar a geração de novos negócios e novos empregos”, afirmou Feliciano Monteiro. A implementação, através de editais, de projetos com a Secretaria de Segurança Pública, o Departamento Regional de Trânsito e outras instituições municipais, regionais e nacionais também foi citada como componente para o fortalecimento do setor na Bahia.
Outras metas apresentadas pelo titular da Secti são a implantação do Observatório Baiano de Gestão da Inovação, para promover, monitorar, regular e avaliar os processos de Inovação no Estado, em cooperação com a Sudene, Parque TecnoBahia, e o fortalecimento do Inovatec, “divulgando todos os incentivos financeiros e fiscais à inovação existentes aos níveis estadual, nacional e internacional”. Como segunda finalidade do Plano Bahia 2023 está a descentralização da infraestrutura estadual em CT&I, otimizando a vinculação com o segundo e terceiro setores. Segundo Monteiro, para isso, é indispensável finalizar as obras de infraestrutura do TecnoBahia e inventariar, priorizar e direcionar a oferta de Pesquisa e Desenvolvimento, consolidando alianças internacionais. “É fundamental descentralizar o sistema de inovação, consolidando uma rede estratégica interligada, ampliar as redes estaduais de serviços tecnológicos e do Sistema Baiano de Inovação como um todo e implementar o Observatório Baiano de Tecnologias e Mercados na área de energias e eficiência energética”, destacou.
Outra perspectiva para até 2023 é o fortalecimento dos mecanismos de resposta das instituições de inovação da Bahia aos editais federais e estaduais, incluindo a criação de Núcleos de Inovação Tecnológica nas universidades e centros de pesquisa no interior do Estado. “A Bahia precisa implementar um programa amplo de captação e aplicação de recursos, tanto na esfera Federal como junto a organismos internacionais, e implementar o programa de Biotecnologia para o Semi-árido, incluindo a busca de novas moléculas de uso farmacêutico e industrial a partir da pesquisa na fauna peçonhenta e nos micro-organismos do solo, além da criação de um laboratório de biologia computacional e de bioinformática”, explicou o secretário.
Na área de cooperação técnica, ainda, são metas para o bicentenário da independência baiana a cooperação técnica com as secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação dos Estados da Amazônia, para a promoção de Biotecnologia para a Biodiversidade, e com as outras pastas do Governo da Bahia para organizar um Seminário Internacional anual visando a subsidiar Planos Diretores para a Baía de Todos os Santos e o Semi-Árido
.Por fim, o secretário Feliciano Monteiro destacou a importância de promover inovações significativas e de alta visibilidade pública “priorizando aquelas de interação cidadã” e de multiplicar o capital intelectual do Estado, mediante a introdução da inovação no sistema de educação e outras estratégias correlatas.

Nenhum comentário: