Qualificação Urbanística em debate
Lembrando Antoine de Saint-Exupéry, o célebre escritor francês nascido em Lyon, em 1900, autor, dentre outras obras, de “O Pequeno Príncipe”, que, perguntado sobre o que considerava de pior na paisagem urbana, disse que esta era a que não possuía uma árvore, o biólogo, paisagista, mestre em Geografia pela Ufba e coordenador do núcleo de Jardinagem da Escola Parque, Estênio Enrique Ribeiro, defendeu, em palestra sobre O Uso da Vegetação na Cidade,no auditório da CONDER, ações conjuntas que não só impeçam a continuidade das agressões contra a natureza, como, principalmente, o aproveitamento da vegetação nativa nas capitais e cidades do interior. Ele abriu o ciclo de palestras “Elementos Básicos para Sustentabilidade nos Projetos Urbanísticos”, promovido pela Diretoria de Equipamentos e Qualificação Urbanística da CONDER, através da Coordenação Socioambiental.
Estênio Ribeiro fez um relato histórico do processo da utilização da política de vegetação nas cidades, destacando experiências de paisagismo no Recife e a construção do passeio público no Rio de Janeiro como pioneiras, inaugurando uma tendência de disseminação do plantio racional de árvores no Brasil que viria a se acentuar após a chegada da família real portuguesa ao País.
O palestrante chamou atenção para a necessidade de se aliar o paisagismo ao plantio de árvores que não se prestem, apenas, ao embelezamento, mas ajudem à preservação ambiental, contribuindo para a redução da radiação solar, equilíbrio da temperatura e da umidade relativa do ar, entre outros benefícios. Para isso, disse, é imprescindível aproveitar ao máximo as espécies nativas, pela sua ambientação com o solo e o clima das diversas regiões brasileiras.
O ciclo foi encerrado pelo urbanista e mestre em Engenharia Ambiental Urbana pela Ufba, Sean Patrick Bradley. O especialista discorreu sobre os desafios que os urbanistas têm que superar para elaborar um projeto sustentável para espaços públicos, tema de sua palestra. Ao abordar questões relacionadas com a qualidade de vida, destacou a importância da “maximização do maior número de demandas para o maior número de agentes, humanos ou não”.
Sean Bradley, que coordenou o primeiro curso de especialização em Arquitetura Sustentável e Construção Verde no Brasil, ao enumerar os princípios para se buscar a sustentabilidade em espaços públicos defendeu o compartilhamento de espaços para atender demandas de outras espécies. “É preciso minimizar os conflitos, como, por exemplo, não retirar o acesso a água de outras espécies, o que acontece quando poluímos rios e fontes, transformando-os em esgotos”, exemplificou.
Lembrando Antoine de Saint-Exupéry, o célebre escritor francês nascido em Lyon, em 1900, autor, dentre outras obras, de “O Pequeno Príncipe”, que, perguntado sobre o que considerava de pior na paisagem urbana, disse que esta era a que não possuía uma árvore, o biólogo, paisagista, mestre em Geografia pela Ufba e coordenador do núcleo de Jardinagem da Escola Parque, Estênio Enrique Ribeiro, defendeu, em palestra sobre O Uso da Vegetação na Cidade,no auditório da CONDER, ações conjuntas que não só impeçam a continuidade das agressões contra a natureza, como, principalmente, o aproveitamento da vegetação nativa nas capitais e cidades do interior. Ele abriu o ciclo de palestras “Elementos Básicos para Sustentabilidade nos Projetos Urbanísticos”, promovido pela Diretoria de Equipamentos e Qualificação Urbanística da CONDER, através da Coordenação Socioambiental.
Estênio Ribeiro fez um relato histórico do processo da utilização da política de vegetação nas cidades, destacando experiências de paisagismo no Recife e a construção do passeio público no Rio de Janeiro como pioneiras, inaugurando uma tendência de disseminação do plantio racional de árvores no Brasil que viria a se acentuar após a chegada da família real portuguesa ao País.
O palestrante chamou atenção para a necessidade de se aliar o paisagismo ao plantio de árvores que não se prestem, apenas, ao embelezamento, mas ajudem à preservação ambiental, contribuindo para a redução da radiação solar, equilíbrio da temperatura e da umidade relativa do ar, entre outros benefícios. Para isso, disse, é imprescindível aproveitar ao máximo as espécies nativas, pela sua ambientação com o solo e o clima das diversas regiões brasileiras.
O ciclo foi encerrado pelo urbanista e mestre em Engenharia Ambiental Urbana pela Ufba, Sean Patrick Bradley. O especialista discorreu sobre os desafios que os urbanistas têm que superar para elaborar um projeto sustentável para espaços públicos, tema de sua palestra. Ao abordar questões relacionadas com a qualidade de vida, destacou a importância da “maximização do maior número de demandas para o maior número de agentes, humanos ou não”.
Sean Bradley, que coordenou o primeiro curso de especialização em Arquitetura Sustentável e Construção Verde no Brasil, ao enumerar os princípios para se buscar a sustentabilidade em espaços públicos defendeu o compartilhamento de espaços para atender demandas de outras espécies. “É preciso minimizar os conflitos, como, por exemplo, não retirar o acesso a água de outras espécies, o que acontece quando poluímos rios e fontes, transformando-os em esgotos”, exemplificou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário