Estado e concessionária assinam acordo de gestão e operação do Hospital do Subúrbio
Até início de setembro, o Hospital do Subúrbio (HS) deverá estar em pleno funcionamento, atendendo a cerca de um milhão de baianos em urgências e emergências clínicas, cirúrgicas e traumato-ortopédicas.
Até início de setembro, o Hospital do Subúrbio (HS) deverá estar em pleno funcionamento, atendendo a cerca de um milhão de baianos em urgências e emergências clínicas, cirúrgicas e traumato-ortopédicas.
A entrega das obras físicas da unidade está prevista para 30 de junho.
Nesta sexta-feira (28), o Governo do Estado e a concessionária Prodal Saúde S.A assinaram o contrato de concessão para a administração do hospital, em ato presidido pelo governador Jaques Wagner, no prédio da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia.
Nesta sexta-feira (28), o Governo do Estado e a concessionária Prodal Saúde S.A assinaram o contrato de concessão para a administração do hospital, em ato presidido pelo governador Jaques Wagner, no prédio da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia.
O documento prevê o início do funcionamento da unidade em, no máximo, 60 dias após a entrega das obras.
O HS terá ainda 268 leitos de internação, unidade semi-intensiva e programa de internação domiciliar para o atendimento a 30 pacientes. Tudo isso, equipado e gerido pelo consórcio Prodal Saúde S.A, por meio do modelo inovador de parceria público-privada (PPP), cuja licitação foi realizada na Bolsa de Valores de São Paulo.
O governador ressaltou o pioneirismo aplicado à modelagem, pontuando a dificuldade que o Estado teria para investimentos no hospital, após sua construção, que é tão ou mais cara que sua aparelhagem e administração.“Creio que chegamos a uma boa solução.
O HS terá ainda 268 leitos de internação, unidade semi-intensiva e programa de internação domiciliar para o atendimento a 30 pacientes. Tudo isso, equipado e gerido pelo consórcio Prodal Saúde S.A, por meio do modelo inovador de parceria público-privada (PPP), cuja licitação foi realizada na Bolsa de Valores de São Paulo.
O governador ressaltou o pioneirismo aplicado à modelagem, pontuando a dificuldade que o Estado teria para investimentos no hospital, após sua construção, que é tão ou mais cara que sua aparelhagem e administração.“Creio que chegamos a uma boa solução.
São 1.500 novos empregos gerados, quando ele estiver em pleno funcionamento, e uma capacidade de atendimento que, seguramente, dará mais tranqüilidade ao povo de Salvador e do interior quando vier ser atendido aqui”, afirmou Jaques Wagner.
Primeiro hospital do país e segundo do mundo (o primeiro foi o Hospital de Madrid, na Espanha) a adotar o modelo PPP, o HS ganhará, diante da menor burocracia na gestão, mais agilidade em atendimento, compras de equipamento, contratação de médicos e implantação de procedimentos.
Primeiro hospital do país e segundo do mundo (o primeiro foi o Hospital de Madrid, na Espanha) a adotar o modelo PPP, o HS ganhará, diante da menor burocracia na gestão, mais agilidade em atendimento, compras de equipamento, contratação de médicos e implantação de procedimentos.
Como conseqüência principal, vai desafogar o Hospital Geral do Estado (HGE), dar suporte aos serviços do Hospital Geral Roberto Santos e gerar, com isso, melhores condições de atendimento médico na Bahia.
Unidade já é referências para outros estados
“Este é o maior investimento na área da saúde, na Bahia, nos últimos 20 anos. Nossa expectativa é que o hospital possa ter tudo o que há de melhor do ponto de vista de recursos humanos, equipamentos, tecnologia que vão a estar a serviço do atendimento a nossa população”, enfatizou o secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla.
Para ele, o projeto do hospital foi “muito bem modelado” e traz uma série de vantagens, não só do investimento a ser feito pelo consórcio - “em termos de equipamentos para a montagem do hospital e, posteriormente, para a modernização tecnológica no período de vigência de dez anos do contrato” – mas também ao agregar expertise das instituições gestoras.
“O consórcio Prodal é formado pela Promédica, que já tem 40 anos de atuação na área da saúde em nosso estado, e pela Dalkia, uma empresa de origem francesa, que já participa da gestão de cinco outros hospitais em diversos países”, disse Solla, lembrando que o projeto do HS já está servindo de referência para outros estados, a exemplo do Hospital Metropolitano, em Belo Horizonte, unidades de saúde, em São Paulo, e do Hospital de Oncologia, de Sergipe.
Fiscalização
A qualidade dos serviços prestados pelo modelo de gestão adotado será constantemente fiscalizado pela Sesab. O consórcio deverá cumprir, portanto, uma série de indicadores qualitativos sob risco de variação da remuneração repassada pelo Estado.
“Uma parte da remuneração do privado, que varia de 25% a 30%, é variável. Ou seja, se ele não obtiver pontuação mínima exigida, será debitada da parcela o não cumprimento da meta, do indicador”, explicou o coordenador de PPP do Estado, Rogério Princhak.
Segundo ele, estão sendo incorporados indicadores de gestão, “os mais atuais possíveis”, que propiciarão a população o atendimento da mais alta qualidade, “do nível de hospitais privados do Brasil”.
E exemplificou: “o índice de pacientes do Brasil que são diagnosticados erradamente ou venham a sofrer infartos chega em torno de 45 a 47%. Nesse hospital, o índice não será superior a 15%.
O índice de mortalidade média no Brasil é em torno de 14 a 15%, nesse hospital será 4%”.
O presidente do consórcio, Jorge Oliveira, afirmou que o principal diferencial da Prodal é a qualidade aplicada na assistência à saúde. “Já temos bastante experiência em creditação hospitalar, um processo feito pela Organização Nacional de Creditação, autorizada pelo Ministério da Saúde, para avaliar as condições de funcionamento dos hospitais”.
O presidente do consórcio, Jorge Oliveira, afirmou que o principal diferencial da Prodal é a qualidade aplicada na assistência à saúde. “Já temos bastante experiência em creditação hospitalar, um processo feito pela Organização Nacional de Creditação, autorizada pelo Ministério da Saúde, para avaliar as condições de funcionamento dos hospitais”.
Ele explicou que, para isso, são elaborados protocolos de melhorias contínuas para observação dos índices qualitativos exigidos pelo contrato.
Fonte:AGECOM
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