Jobim defende preferência por caças franceses
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BUENOS AIRES - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o Brasil está mais inclinado à empresa francesa Dassault do que à sueca Saab e à norte-americana Boeing na disputa por um contrato para a compra de aviões de combate, devido à oferta de transferência irrestrita de tecnologia. Durante uma visita a Buenos Aires, Jobim explicou o apoio do governo brasileiro ao caça francês Rafale, da Dassault, no contrato para o fornecimento de 36 aeronaves. O Rafale compete com o Gripen NG da Saab e o F-18 Super Hornet da Boeing.
- A questão básica para a decisão final é a capacitação nacional. O Brasil não pode ser comprador de armas, o Brasil quer desenvolver tecnologias - afirmou Jobim durante entrevista coletiva na capital argentina.
- O presidente Sarkozy afirmou que faria uma transferência de tecnologia irrestrita, enquanto a afirmação feita pelos Estados Unidos é que permitiria que a Boeing fizesse transferências tecnológicas necessárias - acrescentou.
Jobim disse que o processo de seleção deve passar ainda por análises técnico-operacionais sem prazo definido e por outra instância no âmbito governamental para a decisão final sobre as aeronaves, que servirão para modernizar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB).
O ministro sinalizou que os precedentes norte-americanos de transferência tecnológica 'não eram bons'. - É evidente que o compromisso de transferência de tecnologia tem que ser absoluto, não necessário e quem tem que decidir qual é a tecnologia necessária somos nós e não outro país - concluiu.
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BUENOS AIRES - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o Brasil está mais inclinado à empresa francesa Dassault do que à sueca Saab e à norte-americana Boeing na disputa por um contrato para a compra de aviões de combate, devido à oferta de transferência irrestrita de tecnologia. Durante uma visita a Buenos Aires, Jobim explicou o apoio do governo brasileiro ao caça francês Rafale, da Dassault, no contrato para o fornecimento de 36 aeronaves. O Rafale compete com o Gripen NG da Saab e o F-18 Super Hornet da Boeing.
- A questão básica para a decisão final é a capacitação nacional. O Brasil não pode ser comprador de armas, o Brasil quer desenvolver tecnologias - afirmou Jobim durante entrevista coletiva na capital argentina.
- O presidente Sarkozy afirmou que faria uma transferência de tecnologia irrestrita, enquanto a afirmação feita pelos Estados Unidos é que permitiria que a Boeing fizesse transferências tecnológicas necessárias - acrescentou.
Jobim disse que o processo de seleção deve passar ainda por análises técnico-operacionais sem prazo definido e por outra instância no âmbito governamental para a decisão final sobre as aeronaves, que servirão para modernizar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB).
O ministro sinalizou que os precedentes norte-americanos de transferência tecnológica 'não eram bons'. - É evidente que o compromisso de transferência de tecnologia tem que ser absoluto, não necessário e quem tem que decidir qual é a tecnologia necessária somos nós e não outro país - concluiu.
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