Bahia e França buscam parceria para desenvolver turismo e indústria náutica
Quarenta dias no mar, sozinho, longe da família e sem qualquer tipo de comunicação. Esses foram alguns dos desafios enfrentados por competidores de 14 nacionalidades que participaram da 17ª edição da regata Charente-Maritime/Bahia Transat. A competição, que acontece a cada dois anos, teve início em La Rochelle, na França, e terminou em Salvador nesta quinta-feira (22), quando o primeiro barco chegou na capital baiana. Quem conquistou o primeiro lugar no podium dominado pelos franceses foi Thomas Ryaunt, que atracou às 5h da manhã. Já a tarde chegaram o 2º e o 3º colocados.
A regata faz parte das comemorações pelo ano da França no Brasil e é realizada pela quinta vez na Bahia. Participaram da prova 84 embarcações que devem atracar na capital baiana até terça-feira (27). Considerada uma das mais importantes do mundo, a regata contou com o investimento estadual de quase R$ 600 mil. A única brasileira na prova é a carioca Izabel Pimentel, que deve chegar a terras baianas entre domingo e segunda.
De acordo com o chefe de gabinete da secretaria do turismo, Antônio Tran, o Estado está cada vez mais investindo no setor náutico. “Mais importante que trazer as regatas é fazer o turismo náutico na Bahia. Nisso o governo estadual vem movendo esforços para que possamos ter bases de aluguel de barcos. Com isso traremos turistas que irão alugar as embarcações aqui, o que vai gerar emprego e renda, além de desenvolvimento. Paralelamente a isto estamos qualificando a mão-de-obra”, afirmou.
Para falar sobre os investimentos do governo estadual no setor náutico, organizadores da regata e autoridades francesas se reuniram nesta quinta-feira (22) com o governador, Jaques Wagner, e discutiram temas como a instalação de base da Charter, que servirá para alugar embarcações na cidade, criação da escola de Vela e formação técnica para o mercado náutico. Segundo o governador, as discussões potencializam os esforços de aproximar a França da Bahia. “Temos um forte interesse em desenvolver a indústria náutica na Bahia. O turismo náutico é atraente e vantajoso. Gera emprego, movimenta a economia. Afinal, este público que chega à cidade costuma ficar com os barcos atracados na cidade por bastante tempo”, explicou Wagner.
Navegabilidade na Baía de Todos os Santos
A Baía de Todos os Santos tem tanta importância estratégica que o Governo Federal está investindo, por meio do PAC, R$ 287,5 milhões para obras de despoluição - recuperação de manguezais e ampliação da rede de esgotamento sanitário -, além de escolher a Baía para um projeto-piloto de turismo náutico.
Centro de Excelência Náutica, fruto de parceria da União com o Governo do Estado, será referência para o desenvolvimento da atividade náutica no país. A idéia é abrir a capital baiana para o universo das embarcações de recreio e cruzeiro, reforçando a infraestrutura de portos, piers, marinas e hotéis já existentes, investindo em capacitação de mão-de-obra e na promoção e apoio a eventos nacionais e internacionais.
Texto:AGECOM
Quarenta dias no mar, sozinho, longe da família e sem qualquer tipo de comunicação. Esses foram alguns dos desafios enfrentados por competidores de 14 nacionalidades que participaram da 17ª edição da regata Charente-Maritime/Bahia Transat. A competição, que acontece a cada dois anos, teve início em La Rochelle, na França, e terminou em Salvador nesta quinta-feira (22), quando o primeiro barco chegou na capital baiana. Quem conquistou o primeiro lugar no podium dominado pelos franceses foi Thomas Ryaunt, que atracou às 5h da manhã. Já a tarde chegaram o 2º e o 3º colocados.
A regata faz parte das comemorações pelo ano da França no Brasil e é realizada pela quinta vez na Bahia. Participaram da prova 84 embarcações que devem atracar na capital baiana até terça-feira (27). Considerada uma das mais importantes do mundo, a regata contou com o investimento estadual de quase R$ 600 mil. A única brasileira na prova é a carioca Izabel Pimentel, que deve chegar a terras baianas entre domingo e segunda.
De acordo com o chefe de gabinete da secretaria do turismo, Antônio Tran, o Estado está cada vez mais investindo no setor náutico. “Mais importante que trazer as regatas é fazer o turismo náutico na Bahia. Nisso o governo estadual vem movendo esforços para que possamos ter bases de aluguel de barcos. Com isso traremos turistas que irão alugar as embarcações aqui, o que vai gerar emprego e renda, além de desenvolvimento. Paralelamente a isto estamos qualificando a mão-de-obra”, afirmou.
Para falar sobre os investimentos do governo estadual no setor náutico, organizadores da regata e autoridades francesas se reuniram nesta quinta-feira (22) com o governador, Jaques Wagner, e discutiram temas como a instalação de base da Charter, que servirá para alugar embarcações na cidade, criação da escola de Vela e formação técnica para o mercado náutico. Segundo o governador, as discussões potencializam os esforços de aproximar a França da Bahia. “Temos um forte interesse em desenvolver a indústria náutica na Bahia. O turismo náutico é atraente e vantajoso. Gera emprego, movimenta a economia. Afinal, este público que chega à cidade costuma ficar com os barcos atracados na cidade por bastante tempo”, explicou Wagner.
Navegabilidade na Baía de Todos os Santos
A Baía de Todos os Santos tem tanta importância estratégica que o Governo Federal está investindo, por meio do PAC, R$ 287,5 milhões para obras de despoluição - recuperação de manguezais e ampliação da rede de esgotamento sanitário -, além de escolher a Baía para um projeto-piloto de turismo náutico.
Centro de Excelência Náutica, fruto de parceria da União com o Governo do Estado, será referência para o desenvolvimento da atividade náutica no país. A idéia é abrir a capital baiana para o universo das embarcações de recreio e cruzeiro, reforçando a infraestrutura de portos, piers, marinas e hotéis já existentes, investindo em capacitação de mão-de-obra e na promoção e apoio a eventos nacionais e internacionais.
Texto:AGECOM
Ministério tenta evitar fim das compensações ambientais
Agência Brasil
RIO - Entidades do setor elétrico conseguiram uma liminar na Justiça Federal para derrubar a instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que condiciona a construção de novas termelétricas movidas a carvão e a óleo à compensação das emissões de carbono com reflorestamento e investimentos em energias renováveis. O Ministério do Meio Ambiente já anunciou que pretende recorrer da decisão.
O Ibama foi notificado no fim da tarde da quarta-feira da decisão da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, a pedido da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, a Associação dos Investidores em Autoprodução (Abiape) e a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia. Na decisão, o juiz afirma que o Ibama não tem competência para regulamentar a compensação de emissões de carbono, que deveria ser feita por lei e não por instrução normativa.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, garantiu nesta quinta-feira que a decisão não se sustenta e que o Ibama vai recorrer imediatamente. Minc disse que, na prática, a liminar não vai alterar a atuação do Ibama. O ministro espera balizar a manutenção da regra em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente de 1986 que define que o Ibama tem o dever de exigir que os empreendimentos mitiguem seus impactos ambientais.
– Térmicas, se preparem, com ou sem instrução normativa vão ter que plantar milhões de árvores. Não será uma derrota do clima e uma vitória do carvão – protestou Minc. Segundo o ministro, as obrigações previstas na instrução normativa não criam novos custos para os empreendimentos, como argumenta o setor elétrico.
Desde que entrou em vigor, em abril, a regra não alterou nenhum dos licenciamentos de termelétricas em andamento do Ibama, de acordo com o presidente do instituto, Roberto Messias. Os cinco empreendimentos em avaliação atualmente já tinham recebido licença de instalação antes da publicação da norma. Segundo Messias, a maioria das térmicas depende apenas de licenciamento estadual, que não foram alteradas pela norma do Ibama.
A medida também gera controvérsias dentro do governo.
Agência Brasil
RIO - Entidades do setor elétrico conseguiram uma liminar na Justiça Federal para derrubar a instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que condiciona a construção de novas termelétricas movidas a carvão e a óleo à compensação das emissões de carbono com reflorestamento e investimentos em energias renováveis. O Ministério do Meio Ambiente já anunciou que pretende recorrer da decisão.
O Ibama foi notificado no fim da tarde da quarta-feira da decisão da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, a pedido da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, a Associação dos Investidores em Autoprodução (Abiape) e a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia. Na decisão, o juiz afirma que o Ibama não tem competência para regulamentar a compensação de emissões de carbono, que deveria ser feita por lei e não por instrução normativa.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, garantiu nesta quinta-feira que a decisão não se sustenta e que o Ibama vai recorrer imediatamente. Minc disse que, na prática, a liminar não vai alterar a atuação do Ibama. O ministro espera balizar a manutenção da regra em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente de 1986 que define que o Ibama tem o dever de exigir que os empreendimentos mitiguem seus impactos ambientais.
– Térmicas, se preparem, com ou sem instrução normativa vão ter que plantar milhões de árvores. Não será uma derrota do clima e uma vitória do carvão – protestou Minc. Segundo o ministro, as obrigações previstas na instrução normativa não criam novos custos para os empreendimentos, como argumenta o setor elétrico.
Desde que entrou em vigor, em abril, a regra não alterou nenhum dos licenciamentos de termelétricas em andamento do Ibama, de acordo com o presidente do instituto, Roberto Messias. Os cinco empreendimentos em avaliação atualmente já tinham recebido licença de instalação antes da publicação da norma. Segundo Messias, a maioria das térmicas depende apenas de licenciamento estadual, que não foram alteradas pela norma do Ibama.
A medida também gera controvérsias dentro do governo.
Em agosto, nove ministérios enviaram uma carta à Casa Civil pedindo a revogação da instrução normativa.
Minc reconhece, contudo, que a norma poderá ser adaptada, a partir de resolução do Conama que ainda depende de votação e poderá ampliar a aplicação da regra para os licenciamentos estaduais.
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