sexta-feira, 23 de outubro de 2009

MESSIANISMO A DOENÇA INFANTIL DO ECO-LOGISMO.

As manifestações de alguns ambientalistas de Ilhéus contrárias à realização aqui de um evento internacional de surf, somente porque este tem o patrocínio da Bahia Mineração, confirma os maiores temores que tenho em relação a esta campanha anti-Porto Sul.

Há bem da verdade, já estava difícil entender uma associação de grupos tão diferentes em torno de um só objetivo: Barrar a construção do Porto Sul em Ilhéus.

Nesta campanha existe uma maquiavélica aliança do movimento ambientalista de Ilhéus com especuladores imobiliários que fatiam e loteiam a Praia do Norte há anos, hoteleiros estrangeiros e seus mega resorts construídos com madeira ilegal retirada da Mata Atlântica e um grupo de origem britânica, que por sinal esta envolvido até o pescoço em crimes internacionais de lavagem de dinheiro e outras mazelas mais, pelas quais inclusive respondiam a processos criminais em seis países, antes de desaparecerem de forma misteriosa em um avião que nunca foi achado, episódio, aliás, sobre o qual pairam diversas dúvidas inclusive na polícia.
Esta associação esdrúxula entre a nobre e justa causa ambiental (uma bandeira que pertence a todos nós) e grupos criminosos ou agressivos ao meio ambiente, tem gerado uma espécie esquizofrênica epidêmica que contamina os que participam do movimento ao ponto de acharem que são os donos da verdade, os senhores absolutos do bem. Tudo e todos que não coadunarem com seus pensamentos são algozes da natureza.
Além de características típicas de esquizofrenia, existe também associado a este outro sintoma clássico da perda de censo real, o messianismo, sentem-se ungidos por uma causa santa para a qual foram os escolhidos, a missão: Impedir a qualquer custo à construção em Ilhéus de um complexo intermodal (porto, aeroporto, ferrovia e rodovias), equipamentos propostos pelos governos estaduais e federais, fundamentais para tirar a cidade e região do buraco em que está e permitir um novo ciclo de desenvolvimento para uma terra relegada a vinte anos de perdas, pragas e muita pobreza.
Ao custo de perder a credibilidade e a justeza da causa ambiental do Sul da Bahia, nossos ambientalistas e seus novos sócios voltam-se agora contra um evento internacional de Surf sob a chancela da Bahia Mineração, sem nunca terem antes protestado quando eventos similares ou outros, muitos dos quais promovidos por entidades ambientalistas foram ou são patrocinados por Petrobras, Veracel, Bahia Sul Celulose, Coelba, Votorantin, Bradesco e etc. Todas grandes impactantes ambientais em suas áreas de atuação.
Então por que será que somente a Bahia Mineração que se quer iniciou suas atividades já está condenada por nossos ambientalistas?
Eu sou e sempre fui ambientalista e sei que existem muitas pessoas e entidades sérias ligadas à causa ambiental em Ilhéus e estas merecem meu respeito, porém a luta em defesa do desenvolvimento sustentável e da preservação dos recursos naturais não tem donos e não é exclusividade de ONGs.
O diálogo e a construção de consensos deveriam prevalecer em um momento como este nenhuma empresa no mundo, ainda mais as que dependem de compradores para seus produtos e ações, pode mais agir de forma irresponsável com a questão ambiental, de quebra as leis brasileiras para licenciamento ambiental são as mais modernas do mundo nesta área.
O messianismo infantil tem cegado os ambientalistas ante-porto ao ponto de se incomodarem com um evento de surf, esporte que nasceu exatamente da interação homem natureza, o messianismo é meio caminho para o chiitismo provavelmente o próximo passo será prejudicar o evento e a imagem de Ilhéus.
Não posso deixar de registrar que este evento internacional de Surf, estava previsto para acontecer em Salvador e só foi deslocado para Ilhéus a pedido da Bahia Mineração seu principal patrocinador.

Gerson Marques
artigo postado por:osarrafo.com.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Em Ilhéus os esgotos continuam a correr em canais a céu aberto, como por exemplo no Malhado e despejando suas águas sujas e fedorentas nas águas do mar e nenhum ambientalista usa de qualquer meio de comunicação para protestar ou defender a natureza: as invasões dos manguezais continuam, a quantidade de coco boaindo na baia do Pontal não é novidade, baronesas sempre que chove também não.
Os ambientalistas só pensam em defender a natureza quando as ações vão de encontro aos seus interesses financeiros.
Gerson, conheço você, discordo com sua preferência pelo PT, mas apoio sua honestidade de propósitos em pró das melhorias de que tanto Ilhéus necessita.
Floresta Viva gera desconfiança pelo radicalismo das atitudes de seu "dono" e eu se fosse o poder ele fatalmente seria investigado, asim como uma senhora que imagina conhecer alguma coisa sobre o meio ambiente.
Vamos parar com isso. enquanto ainda não é tarde para vocês.

Anônimo disse...

Tema apaixonante este,não caro blpgueiro?Estimula discussões muitas vezes acaloradas,outras vezes suaves, mas nada se faz.Cidadão comum como todos,só conheço um pequeno grupo de pessoas que realmente são protetores do meio ambiente, da mãe natureza,uns que são pequenos produtores rurais,que produzem alimentos naturais,sem agrotóxicos,sem química nenhuma,e um médico de Ilhéus,ortopedista, Dr. Jorge, que em seu consultório sempre procura incentivar o uso destes produtos, mostrando os benefícios para nossa saúde e como indiretamente protegem o meio ambiente.No mais é como dizem Gerson e o anônimo.Para terminar,acredito muito no Governo Wagner e por isso estou de acordo com esse grande empreendimento que é o Complexo Intermodal.