PHIS entrega novas moradias a 15 famílias do Centro Histórico
Sessenta moradores do Centro Histórico de Salvador receberam nessa sexta-feira 23 as chaves de suas novas casas, em três prédios totalmente restaurados e adaptados para moradias nas ruas São Francisco, 7 de Novembro e Guedes de Brito. Eles representam um total de 15 famílias que residem na área há muitos anos em precárias condições e foram selecionadas para ocupar as novas moradias implantadas pelo PHIS – Programa de Habitação de Interesse Social, executado pelo governo do estado através da CONDER. Cada uma das unidades restauradas dispõe de dois quartos, sala, cozinha, sanitário e área de serviço.
Os imóveis entregues situam-se nas ruas São Francisco nº 6, que dispõe de seis unidades habitacionais, 7 de Novembro, nº 14, também com seis unidades e um ponto comercial e Guedes de Brito nº 14B, que tem três unidades habitacionais. Representa um investimento da ordem de R$ 1 milhão, sendo R$ 800 mil do Governo da Bahia e R$ 200 mil do Ministério das Cidades.
Para o diretor administrativo/financeiro, Raimundo Andrade, a entrega representa uma vitória para essas famílias que passarão a viver com dignidade numa área histórica da cidade. Ele ressaltou, ainda, que a CONDER trabalha com determinação, seguindo a orientação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, no sentido de aliar a preservação cultural à inclusão social. No total 103 famílias estão sendo beneficiadas pelo PHIS, programa criado a partir da assinatura, no ano de 2005, de um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta que garantiu o direito à moradia no local.
Paraense e descendente de índios, Edna Maria Alexandre da Silva, 49 anos, veio para Salvador para “tentar a vida”, como diz. “Vivo aqui há 30 anos, primeiro pagando aluguel, depois ocupando um cantinho onde criei filhos e ainda ajudo a criar netos, era tudo sem conforto, sem a segurança de uma casa que sonhava um dia ser realmente minha.” Edna sobrevive com o que ganha da venda de espetinhos de churrasco na Ladeira da Praça, a poucos metros da sua nova moradia. Raimunda Passos da Silva, 83 anos, amazonense, está em Salvador desde 1958 e lembra, saudosa, dos velhos tempos. “Isso aqui era bom demais e espero que volte a ser, principalmente porque agora vou ter minha casa”. Ela recebeu nesta sexta-feira as chaves de sua casa, num dos prédios recuperados pelo Programa de Habitação de Interesse Social no Centro Histórico. Vendendo doces e queimados, a octogenária mantém a própria sobrevivência e a de seu único filho, incapacitado para o trabalho.
Coordenadora da UEP/Monumenta – Unidade Executora de Projetos do Programa Monumenta, a engenheira Tânia Barros explica que durante todo o processo de seleção das famílias que estão sendo contempladas pelo PHIS, houve a participação da AMACH – Associação de Moradores e Amigos do Centro Histórico, do CEAS – Centro de Estudos e Ação Social e do Ministério Público, além de técnicos sociais da CONDER, para que se definissem critérios de escolha que levaram em conta a necessidade real das pessoas e seu período de moradia na área do Centro Histórico. As pessoas que receberam as moradias assinaram um documento chamado de Concessão de Direito Real de Uso, pelo qual se comprometem a pagar um valor mensal que pode variar entre R$ 38,00 a R$ 50,00 de acordo com a renda per capita, tendo a garantia de legar seu imóvel através de cadeia sucessória.
Sessenta moradores do Centro Histórico de Salvador receberam nessa sexta-feira 23 as chaves de suas novas casas, em três prédios totalmente restaurados e adaptados para moradias nas ruas São Francisco, 7 de Novembro e Guedes de Brito. Eles representam um total de 15 famílias que residem na área há muitos anos em precárias condições e foram selecionadas para ocupar as novas moradias implantadas pelo PHIS – Programa de Habitação de Interesse Social, executado pelo governo do estado através da CONDER. Cada uma das unidades restauradas dispõe de dois quartos, sala, cozinha, sanitário e área de serviço.
Os imóveis entregues situam-se nas ruas São Francisco nº 6, que dispõe de seis unidades habitacionais, 7 de Novembro, nº 14, também com seis unidades e um ponto comercial e Guedes de Brito nº 14B, que tem três unidades habitacionais. Representa um investimento da ordem de R$ 1 milhão, sendo R$ 800 mil do Governo da Bahia e R$ 200 mil do Ministério das Cidades.
Para o diretor administrativo/financeiro, Raimundo Andrade, a entrega representa uma vitória para essas famílias que passarão a viver com dignidade numa área histórica da cidade. Ele ressaltou, ainda, que a CONDER trabalha com determinação, seguindo a orientação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, no sentido de aliar a preservação cultural à inclusão social. No total 103 famílias estão sendo beneficiadas pelo PHIS, programa criado a partir da assinatura, no ano de 2005, de um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta que garantiu o direito à moradia no local.
Paraense e descendente de índios, Edna Maria Alexandre da Silva, 49 anos, veio para Salvador para “tentar a vida”, como diz. “Vivo aqui há 30 anos, primeiro pagando aluguel, depois ocupando um cantinho onde criei filhos e ainda ajudo a criar netos, era tudo sem conforto, sem a segurança de uma casa que sonhava um dia ser realmente minha.” Edna sobrevive com o que ganha da venda de espetinhos de churrasco na Ladeira da Praça, a poucos metros da sua nova moradia. Raimunda Passos da Silva, 83 anos, amazonense, está em Salvador desde 1958 e lembra, saudosa, dos velhos tempos. “Isso aqui era bom demais e espero que volte a ser, principalmente porque agora vou ter minha casa”. Ela recebeu nesta sexta-feira as chaves de sua casa, num dos prédios recuperados pelo Programa de Habitação de Interesse Social no Centro Histórico. Vendendo doces e queimados, a octogenária mantém a própria sobrevivência e a de seu único filho, incapacitado para o trabalho.
Coordenadora da UEP/Monumenta – Unidade Executora de Projetos do Programa Monumenta, a engenheira Tânia Barros explica que durante todo o processo de seleção das famílias que estão sendo contempladas pelo PHIS, houve a participação da AMACH – Associação de Moradores e Amigos do Centro Histórico, do CEAS – Centro de Estudos e Ação Social e do Ministério Público, além de técnicos sociais da CONDER, para que se definissem critérios de escolha que levaram em conta a necessidade real das pessoas e seu período de moradia na área do Centro Histórico. As pessoas que receberam as moradias assinaram um documento chamado de Concessão de Direito Real de Uso, pelo qual se comprometem a pagar um valor mensal que pode variar entre R$ 38,00 a R$ 50,00 de acordo com a renda per capita, tendo a garantia de legar seu imóvel através de cadeia sucessória.
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