terça-feira, 27 de outubro de 2009



Direto da SEPLAN
Hospital Roberto Santos ganha novos equipamentos
O Hospital Geral Roberto Santos passou a conta a partir de hoje com 14 novos leitos de cuidado intensivo pediátrico. Dos novos equipamentos, nove completam a UTI Pediátrica, que passa de sete para 16 leitos, e cinco estão implantados na Semi-Intensiva Pediátrica, que agora passa a ter 10 leitos.
A inauguração foi precedida por uma solenidade em homenagem ao ex-governador Roberto Santos, que contou com a presença do Governador Jaques Wagner e do Secretário do Planejamento Walter Pinheiro.
O investimento total do Governo do Estado foi de R$ 1,5 milhão. Somente em obras foram R$ 216,6 mil e mais R$ 1,29 milhão em equipamentos e mobiliário.
Para Walter Pinheiro, as inaugurações vão melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo hospital e marcam o aniversário do HGE. “A implantação deste hospital foi uma prioridade do ex governador Roberto Santos, que identificou há mais de 30 anos a necessidade de Salvador possuir um hospital deste porte”, disse.
Pinheiro completou que o Governo está construindo o Hospital do Subúrbio, que quando estiver em funcionamento vai ampliar o acesso a serviços na área de saúde para a população da Região Metropolitana de Salvador.
As obras incluíram a reforma total das unidades, com troca de piso e do sistema de refrigeração, revisão da parte elétrica, ampliação da rede de gases, etc.
Na UTI Pediátrica a equipe médica foi duplicada, além de montada uma Central de Monitorização, que interliga os monitores a uma Central de Observação permitindo um acompanhamento ainda mais intensivo ao paciente. Foram adquiridos, entre outros equipamentos, respiradores, monitores multiparamétricos, ventiladores pulmonares e aparelhos broncosfibroscópio, cardioversor-desfibrilador e eletrocardiógrafo, além de camas, carro-maca, mesas hospitalares, poltronas para acompanhantes, condicionadores de ar e outros itens.

HGRS: maior unidade hospitalar da rede pública do Estado, com área construída de 32 mil metros quadrados e área total de 108 mil m², foi fundada em março de 1979. Conta com 640 leitos, sendo 49 de UTI e 72 na emergência.
É hospital de ensino, certificado pelos ministérios da Saúde e da Educação. Conta com recursos humanos e tecnologia para prestar atendimento nos serviços de média e alta complexidade, possui ambulatório de consultas especializadas e internações nas quatro especialidades básicas (pediatria, clínica médica, obstétrica e cirúrgica).
Mensalmente, são cerca de 120 mil procedimentos ambulatoriais e 1,3 mil internamentos.
A média de atendimento nas emergências obstétrica, pediátrica e de adulto é de 560 pacientes/dia. O ambulatório de múltiplas especialidades registra uma média diária de atendimentos de 850 pacientes, além dos serviços de apoio diagnóstico.
O hospital ainda possui serviços de neurocirurgia, nefrologia, traumato-ortopedia, assistência oftalmológica e Banco de Olhos.
É referência nos serviços de emergência, hemorragia digestiva, cirurgia geral e neonatal, maternidade de alto risco, pediatria, clínica médica, cirurgia buco-maxilo-facial, entre outras especialidades médicas.
Também é referência para atendimento de pacientes intoxicados que, nas suas instalações, recebem assistência do Centro de Informações Anti-Veneno da Sesab (Ciave).
A unidade recebe pacientes da maioria dos municípios do estado, além de Salvador.

OUTRAS AÇÕES: Entre as obras de reforma e adequação que beneficiaram o HGRS na atual gestão governamental, destaca-se a entrega, em 2007, da Unidade Semi-Intensiva (adulto) completamente reformada. A exemplo de outras dependências do hospital, encontradas em situação extremamente precárias, a Unidade Semi-Intensiva, destinada a pacientes críticos que não demandam UTI, mas precisam de cuidados intermediários, não cumpria plenamente a sua destinação, por carência de equipamentos e estrutura física deficiente, comprometendo o atendimento e o bem-estar dos pacientes.
Diversos monitores estavam quebrados e somente quatro respiradores funcionavam, o que motivou o fechamento para uma reforma ampla e reequipamento da unidade.
No início do governo foram constatados comprometimentos na estrutura de outras dependências do hospital, como cozinha, lavanderia, almoxarifado, banheiros e vestuários de médicos e funcionários, além da disposição inadequada de materiais médico-cirúrgicos e medicamentos que acabaram inutilizados, gerando desperdício para os cofres públicos.

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