domingo, 21 de dezembro de 2008

Petróleo no mundo e Brasil e o preço do combustivel

Petróleo no mundo ( veja matéria postada ontem 20/12/2008)
A Arábia Saudita possui uma colossal estrutura geológica no campo de Ghawar e a queda de sua produção a partir de 2001, quando uma taxa de declínio em torno de 8% ajudou a colocar o preço do barril de petróleo para cima, até porque existia uma previsão antes da crise financeira de uma demanda mundial para 2010 de 93 milhões de barris por dia.
Fato que também em decorrência de outros fatores o preço do barril de petróleo continuou a subir e em julho passado alcançou a 147 dólares (a grande subida teve inicio em outubro de 2007 quando chegou a US$92,00 o barril).
Veio à tona a Crise nascida nos EUA e o consumo mundial caiu, chegando em 16/10/2008 a cotar no pregão da bolsa em Londres a US$66,32 e em dezembro/08 abaixo de US$40,00.
Essa conversa toda é com o intuito de demonstrar que mesmo o mundo precisando do petróleo, sua redução de uso se deveu a parada do crescimento na economia mundial, da estagnação e em alguns casos na desaceleração da economia,
Há registros de fatos como, por exemplo, na Itália que mesmo o preço do barril de petróleo despencando, aumentou o preço da gasolina de 1,40 euros para 1,48 euros.
A produção de alguns paises exportadores foi deliberadamente reduzida visando solidificar os preços com a manutenção das estruturas financeiras, entretanto o que se sabe ou é divulgado é que mesmo assim em todas as bolsas e pregões o petróleo continuou em queda.
“Uma coisa é muito estranha, pois quando a produção dos paises que formam o grupo da OPEP bombeava diariamente 32,16 milhões de barris o preço disparou de 90 dólares para 147 dólares e agora com a produção sendo reduzida para 28,8 milhões de barris diários o preço despencou inicialmente para 64,60 dólares”.
Alguns analistas afirmam que por trás dessa queda do preço do petróleo nas bolsas ocidentais estaria sendo manobrada por grupos financeiros poderosos juntamente com as transnacionais do petróleo e com aval de seus governos para obrigar ao preço se estabilizar em torno dos 50 dólares.
É evidente que se tal ocorrer àqueles paises de ponta da economia mundial mais que dependem do petróleo como fonte energética terá seus custos baixados o que inclusive no momento seria algo extraordinário para o novo Presidente dos EUA (pais que importa parte de seu consumo-veja em outra matéria neste blog) que poderia afirmar que a partir de 2009 os seus custos foram reduzidos.
Vamos tratar de Brasil;
Os preços dos combustíveis estão no mesmo patamar de julho de 2008, quando o barril chegou a 147 dólares, principalmente a gasolina e os defensores da manutenção desse valor alega que o dólar subiu só que não consigo entender, pois se somos auto suficientes na produção em face ao consumo, qual a forma de explicar a ocorrência.
Segundo alguns afirmam que vendemos parte de nossa produção (exportamos) em razão do óleo extraído ser incompatível com os equipamentos existentes em algumas de nossas refinarias e importamos os óleos crus para o refino nas mencionadas refinarias (se vendemos 100 e compramos 100 e há uma estipulação de preço em caráter internacional, não vejo o porquê de “Tudo continuar como se nada tivesse acontecido”).
Até nos EUA o país mãe e pai da atual crise que se espalhou pelos quatro cantos do mundo, passou o preço do galão da gasolina de quatro dólares para um dólar e cinqüenta centavos.
O Brasil por natureza, sorte e competência nossa pode usar e dispor de várias formas energéticas para movimentar essa nação continental em crescimento, daí a esperança que vamos superar todas as dificuldades e também não vamos deixar de cobrar um preço justo nos combustíveis.
Por onde anda o Direito do Consumidor?

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