quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Dane-se...cada povo tem o governo que merece.Perderam a noção do que é certo.

AGU informa ter derrubado na Justiça liminar que suspende nomeação de Moreira Franco
Descrição: AGU informa ter derrubado na Justiça liminar que suspende nomeação de Moreira Franco
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira (9) que derrubou na Justiça a liminar que suspendeu a nomeação de Wellington Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Segundo informações do portal G1, a liminar foi emitida nesta quinta-feira (9) pelo juiz Eduardo Rocha Penteado, da Justiça Federal do Distrito Federal, no âmbito de uma ação movida por três cidadãos na primeira instância da Justiça Federal em Brasília, que apontavam “desvio de finalidade” e “ofensa à moralidade” com a nomeação do ministro. Eles argumentam que Moreira Franco foi nomeado após a homologação da delação premiada da Odebrecht, na qual é citado, para ganhar o chamado “foro privilegiado”, e com isso ser investigado somente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A AGU, no entanto, recorreu da decisão ao presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª região, sediado em Brasília.
 
Compartilhar Quinta, 09 de Fevereiro de 2017 - 10:40
Descrição: Em artigo, Cunha afirma que sua prisão é injusta e serve 'de troféu'
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB) defendeu em um artigo publicado nesta quinta-feira (9) no jornal Folha de S. Paulo, intitulado "Ojuiz popular", que está preso injustamente e que tem sido mantido em custódia como “um troféu”. “Estou preso por um decreto injusto, o qual contesto através de habeas corpus e da reclamação ao Supremo Tribunal Federal, já que não houve qualquer fato novo para ensejar uma prisão, salvo a necessidade de me manter como troféu”, afirma, citando a lei nº 12.043/2011, que alterou dispositivos do Código de Processo Penal e “estabelece que antes da prisão preventiva existam as medidas cautelares alternativas”. Cunha aponta que as justificativas para sua prisão não teriam base, já que a alegação de evitar “dissipação patrimonial”, constante no pacote anticorrupção, foi rejeitado pela Câmara dos Deputados. O peemedebista cita também o uso da expressão "garantia da ordem pública" usada pelo juiz Sérgio Moro para, em sua opinião, conferir legalidade a um ato ilegal. “Isso, afinal, tornou-se mero detalhe em Curitiba, já que basta prender para tornar o fato ilegal em consumado”. Segundo Cunha, na convivência com outros presos, tomou conhecimento de outras ilegalidades. “Acusações sem provas, por exemplo, viram instrumentos de culpa. A simples palavra dos delatores não pode ser a razão da condenação de qualquer delatado”. Ele reclama também de que os que não aceitam acordo de delação premiada vão para prisão, o que tornaria a carceragem da Polícia Federal “um hotel da delação”. Cunha ainda citou a crise do sistema carcerário, que atribui, como causa principal, ao contingente de 41% de presos provisórios. O ex-presidente da Câmara sugere mudanças na lei, como a definição clara do conceito de garantia de ordem pública para motivar uma prisão cautelar; estabelecimento de prazo máximo para prisão preventiva, caso não o habeas corpus não sem mantenha com o trânsito em julgado [decisão final, sem direito a recurso]; separação de presos cautelares de condenados; e a perda dos benefícios de delatores que não comprovem suas acusações. Também consta na lista de sugestões que o “juízo de instrução não pode ser o juízo do julgamento”. “Os processos não podem ser meros detalhes de cumprimento de formalidades para chegar a condenações já decididas de antemão”, aponta.
Descrição: Professor de direito acusa Alexandre de Moraes de plagiar jurista espanhol
Foto: Agência Brasil
O ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, foi acusado de plágio pelo professor de direito, Fernando Jayme, diretor da Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). O plágio foi apontado pelo professor nas redes sociais. Segundo ele, o livro publicado por Moraes contém trechos idênticos aos de uma obra do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente (1930-2016) que compila decisões do Tribunal Constitucional daquele país. O texto de Llorente foi publicado em 1997 e está 11ª edição.  O professor diz que o livro "Direitos Humanos Fundamentais", de Alexandre de Moraes reproduz, sem o devido crédito e sem informar de que se trata de uma citação, passagens de "Derechos Fundamentales y Principios Constitucionales", de Rubio Llorente, publicado em 1995 pela editora espanhola Ariel. A obra espanhola é listada, entre dezenas de outras, na bibliografia do livro de Moraes. Por meio de sua assessoria, o ministro disse que "todas as citações do livro constam da bibliografia anexa à publicação". Os trechos reproduzidos por Moraes estão em passagens que tratam da dignidade humana e do princípio da igualdade. O volume reúne trechos de sentenças do Tribunal Constitucional espanhol para explicar artigos da Constituição do país. O magistrado foi vice-presidente daquela corte. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o trecho apresentado por Moraes na publicação discorre sobre a "dignidade": "A dignidade é um valor espiritual e moral inerente à pessoa, que se manifesta singularmente na autodeterminação consciente e responsável da própria vida", pronunciou-se o pleno, de que Rubio Llorente era parte. O trecho também aparece, sem crédito, no livro de Moraes. Jayme diz que deixar de citar o autor faz parecer que a ideia é dele. Jayme diz que já viu, no Conselho Universitário da UFMG, o qual integra, "citações bem menos explícitas serem consideradas plágio". Alexandre de Moraes deve ser sabatinado pelo Senado até março para assumir a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a morte de Teori Zavascki.
por Isabela Bonfim e Julia Lindner | Estadão Conteúdo
Descrição: Senado aprova reforma do Ensino Médio e projeto vai à sanção
Foto: Agência Brasil
O Senado Federal aprovou, na noite desta quarta-feira (8) a medida provisória que reforma o Ensino Médio. Como o texto já havia passado pela Câmara, agora ele segue para sanção presidencial. O projeto flexibiliza a carga horária, permitindo que o estudante escolha parte das matérias que irá cursar durante o Ensino Médio. A proposta é a primeira reforma do governo Temer a ser aprovada no Congresso. De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, o objetivo do governo é aprovar primeiramente a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para somente depois começar a implementar a reforma, gradualmente, a partir de 2018. Mendonça acredita que a reforma deve ajudar a conter a evasão estudantil e estimular a ampliação do ensino em tempo integral. "Se falando de educação básica, certamente é a mudança estrutural mais relevante das últimas décadas. A reforma cria ainda um estímulo e apoio ao programa de ampliação do modelo de escola em tempo integral", disse. A oposição, entretanto, questionou aspectos da reforma que, segundo ela, podem fragilizar o sistema de ensino. Os senadores do PT apresentaram dois destaques para modificar o texto: um para garantir que todas as áreas do conhecimento fossem ofertadas nas escolas, permitindo que, de fato, o aluno tenha acesso a todas as matérias; outro para impedir que profissionais com "notório saber" possam substituir professores. Nenhum dos destaques foi aprovado. "A medida provisória, no nosso entendimento, significa um golpe contra os destinos de milhões de jovens da educação deste País, porque ela não só não vem na direção de melhorar o ensino médio, de enfrentar os problemas de caráter estruturante que o ensino médio apresenta, mas vai contribuir para reforçar ainda mais as desigualdades regionais e sociais, já tão gritantes em nosso país", lamentou a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), militante das causas da educação. O texto aprovado divide o conteúdo do ensino médio em duas partes: 60% para disciplinas comuns a todos, a serem definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e 40% para que o aluno aprofunde seus conhecimentos em uma área de interesse, entre as opções Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Profissional. Originalmente, na MP, o governo federal defendeu uma divisão 50% a 50%. Outro pilar da medida provisória é ampliar a oferta de turno integral de 800 horas para 1,4 mil horas anuais, mediante financiamento da União junto aos Estados e ao Distrito Federal durante dez anos. As disciplinas de Filosofia, Sociologia, Educação Física e Artes funcionarão como matérias "optativas". As escolas serão obrigadas a oferecer as matérias, mas ficará a cargo do aluno escolher estudar as disciplinas ou não. As mudanças afetam a grade curricular, que hoje tem 13 disciplinas obrigatórias ao longo dos 3 anos. e agora terá, a cada ano, 60% da carga horária para a Base Nacional Comum Curricular e 40% para itinerários formativos. Quanto aos professores, atualmente apenas docentes que fizeram cursos de formação de professores podem lecionar; com a reforma: docentes de "notório saber" para o ensino técnico e profissional; profissionais graduados em outras áreas, mediante cursos curtos de formação pedagógica; professores formados não só em universidades e institutos superiores, mas também em "faculdades isoladas". A oferta das disciplinas Artes, Educação Física, Filosofia e Sociologia, que eram obrigatórias, continuam sendo ofertadas obrigatoriamente, porém caberá ao aluno cursar as disciplinas. Há também a certificação, que era feita ao final dos três anos e que agora, com percursos formativos divididos em módulos, há a possibilidade de conceder certificados intermediários.

por Rafael Moraes Moura e Breno Pires | Estadão Conteúdo
Descrição: Campanha Dilma-Temer promoveu 'engenhoso' esquema de caixa 2, diz PSDB ao TSE
Foto: Lula Marques / Agência PT
Em manifestação enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSDB afirmou que a campanha de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) na eleição presidencial de 2014 promoveu um "engenhoso e inovador esquema de caixa dois". A manifestação foi feita no âmbito do processo que apura se a chapa Dilma/Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger. "Com efeito, a partir do levantamento do sigilo bancário e das diligências que se lhe seguiram (...), constata-se a existência de manifesto falseamento da verdade também em relação a expressivos recursos dispendidos na campanha, viabilizando-se a formação de um montante fabuloso de recursos manipulados à revelia dos controles estabelecidos pela Justiça Eleitoral, mediante engenhoso e inovador esquema de caixa dois", dizem os advogados do PSDB, em manifestação protocolada na última segunda-feira (6). No dia 27 de dezembro, a Polícia Federal realizou buscas e apreensões nas gráficas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, que prestaram serviços para a campanha de Dilma e Temer em 2014. Foram cumpridas diligências em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, em cerca de 20 locais - dentre eles, nas sedes das empresas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, além de outras empresas subcontratadas por elas. O Ministério Público Eleitoral (MPE) já encontrou "fortes traços de fraude e desvio de recursos" ao analisar as informações colhidas com a quebra do sigilo bancário dessas três gráficas. A defesa do presidente Michel Temer informou nesta segunda-feira ao TSE que a conta de campanha do então candidato à vice na chapa encabeçada por Dilma não foi responsável pelo pagamento dos serviços prestados por essas três gráficas. Em uma tentativa de se desvencilhar de supostas irregularidades, a defesa do peemedebista afirmou ao TSE que foi a conta da campanha de Dilma que contratou o serviço das gráficas. A defesa de Dilma, por sua vez, nega irregularidades e pede que seja feita uma perícia complementar.
 
Descrição: PF conclui inquérito e acusa Rodrigo Maia de corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em inquérito da Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato. O parlamentar teria defendido interesses das construtoras Odebrecht e OAS na Câmara e, em troca, solicitado doação de R$ 1 milhão para campanha, tendo como destino a candidatura do pai do deputado, César Maia, ao Senado, em 2014. Dados obtidos pelo Jornal Nacional apontam que a doação ao ex-prefeito do Rio de Janeiro foi a maneira encontrada para esconder a origem da propina. A relatório da PF aponta indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Rodrigo Maia, no entanto, negou envolvimento.
 
Fonte : Bahianoticias(de todas as postagens acima)
Quinta, 09 de Fevereiro de 2017 - 12:45
Descrição: Juíza pede perdão a Temer e volta a suspender nomeação de Moreira Franco
Foto: Naiá Rego / Agência Brasil
Uma nova liminar suspendeu novamente a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência. A juíza Regina Coeli Formisano, da 6ª Vara Federal (Rio de Janeiro) confrontou o recurso deferido em prol da Advocacia-Geral da União (AGU) usando como argumento a afronta da nomeação aos princípios da legalidade e moralidade administrativa. Em sua justificativa, a juíza pediu perdão ao presidente Michel Temer pela "insurgência". "Perdoe-me por ser fiel aos seus ensinamentos ainda gravados na minha memória, mas também nos livros que editou e nos quais estudei. Não só aprendi com elas, mas também acreditei nelas e essa é a verdadeira forma de aprendizado. Por outro lado, também não se afigura coerente que suas promessas ao assumir o mais alto posto da República sejam traídas exatamente por quem as lançou no rol de esperança dos brasileiros, que hoje encontram-se indignados e perplexos ao ver o seu presidente adotar a mesma postura da ex-presidente impedida e que pretendia também blindar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. AO mestro com carinho", concluiu a juíza na liminar.
Fonte:bahianoticias

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