Governo assina convênio para implantar energia solar em Pituaçu
O Estádio Metropolitano de Pituaçu será o primeiro estádio de futebol da América Latina autossuficiente em energia elétrica, a partir da utilização do sol. "O sistema de energia solar fotovoltáica começa operar no jogo do Bahia contra o Ceará, dia 04 de dezembro, válido pela Série A do Campeonato Brasileiro", antecipou o presidente da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Moisés Salles, após a solenidade presidida pelo secretário do Trabalho e Esporte, Nilton Vasconcelos.
A solenidade acontece nesta quinta-feira (13), na sala de reuniões da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) contou com a participação de secretários estaduais e representantes das secretarias de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Infraestrutura (Seinfra), Administração (Saeb), e da Fazenda (Sefaz), além de dirigentes da Coelba, Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e Conder.
"A idéia de utilizarmos a energia solar, uma energia renovável e limpa, é uma exigência do mundo atual. Vamos substituir a matriz energética utilizada, o que provocará uma grande economia de energia e se traduzirá em menos gastos para os cofres públicos", observou Nilton Vasconcelos. O secretário da Administração, Manoel Vitorio, disse que com este sistema "Pituaçu reafirma o compromisso do Estado de combate ao desperdício e torna-se um símbolo baiano desta luta".
Painéis solares na cobertura das arquibancadas
Candidato a centro oficial de treinamento durante a Copa do Mundo 2014, o Estádio Metropolitano de Pituaçu, receberá painéis solares com potência de 400kWp que serão instalados na cobertura das áreas das arquibancadas, bem como sobre outras áreas adjacentes ao campo de futebol.
Para implantação do sistema, o projeto tem orçamento estimado em R$ 5,2 milhões e será custeado pela concessionária de energia (Coelba) com a devida contrapartida do Governo do Estado. A energia solar excedente vai beneficiar, também, o prédio onde hoje funcionam a Saeb e a Setre e negociada pela rede da Coelba para ser usada pela população em geral.
O projeto e coeficiente foi aprovado pela Agência de Energia Elétrica (Aneel), em 2010, depois de passar por estudos do Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com apoio técnico da Agencia Alemã de Cooperação GIZ e do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas da America Latina (Ideal), além do esforço e do trabalho de um grupo de técnicos da Sedur, Seinfra, Saeb, Sefaz, Coelba, Sudesb e Conder
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