Ao anunciar investimentos do governo em mobilidade urbana, hoje (13.10), em Curitiba, a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo tem que “correr contra o tempo” para que as grandes cidades brasileiras tenham condições de mobilidade adequada na Copa do Mundo de 2014.
“Temos de ser capazes de correr contra o tempo. Na verdade, nós já tínhamos de ter nos antecipado ao crescimento da pressão urbana e investido ao longo da década de 1980 e 1990 e agora, no início do século 21, já tínhamos de ter a possibilidade de ter todos esses investimentos feitos”, disse Dilma.
De acordo com cronograma do Ministério das Cidades, até o fim do mês serão conhecidos os projetos de mobilidade urbana que foram selecionados. Belo Horizonte foi a primeira capital a confirmar recursos na seleção, no último dia 16 de setembro.
Para a modalidade do Programa de Antecipação do Crescimento (PAC), o governo dispõe de R$ 18 bilhões para serem investidos no sistema de transporte público em regiões metropolitanas com mais de 700 mil habitantes.
Dilma disse que, com a Copa, o governo quer deixar um legado para as cidades que sediarão os jogos e que os investimentos devem contemplar a integração de vários tipos de transportes públicos. "O processo de recuperação do espaço urbano brasileiro não vai se dar com apenas um modal. Temos que usar todos, sem preconceito: metrô, BRT, VLT, corredores".
Investimentos
Na capital paranaense, a presidenta anunciou investimentos no valor de R$ 1 bilhão do Orçamento da União no metrô de Curitiba. Outros R$ 750 milhões serão financiados com recursos do FGTS. A obra vai beneficiar, por dia, 400 mil usuários do transporte público da capital do Paraná, afirmou a presidenta em discurso. Segundo ela, em parceria com estados e municípios, o governo federal vai investir na recuperação dos espaços urbanos.
“Um dos problemas graves foi ter deixado as cidades crescerem sem uma solução integrada, sem uma solução na qual o metrô fosse um dos modais. O transporte de massa é um elemento chave. Nós queremos que a população continue tendo automóveis, mas nós queremos que o carro não seja o principal meio de transporte. Não se segrega o transporte público. No mundo inteiro, o metrô é instrumento de democratização do espaço urbano.”
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Ascom – Ministério do Esporte
Com informações de Luciana Lima, da Agência Brasil, e do Blog do Planalto
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