domingo, 2 de outubro de 2011


Dilma muda ministério e detesta carteirada

por Samuel Celestino - Bahianoticias



Em três notas sequenciadas, a coluna Painel, de “A Folha de S.Paulo,” informa sobre a reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff fará na quebrada do ano, dando, afinal, forma a um ministério seu. Não deve ser uma reforma minúscula. Em sequência, diz que uma das coisas que mais desagradam à presidente é o político reivindicar alguma coisa ao governo e surgir com expressões como “eu falei com Lula”, “O Lula concorda” ou, o que segundo a coluna é o pior, “O Lula se comprometeu”. Claro. Dilma tem o seu próprio governo e detesta quem use o retrovisor para lembrar compromissos que não são dela. Usando a expressão “Carteirada”, conclui dizendo que dentre os que já se utilizaram deste expediente indelicado estão o presidente da CBF, o detestável Ricardo Teixeira, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o baiano presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que pode cair na reforma programada pela presidente. José Sérgio sabe disso, mas o seu projeto de ser governador da Bahia necessitaria de mais tempo na Petrobras, porque, por ora, não encontra espaços maiores no PT estadual. Não é conhecido no interior. Aliás, não faz muito eu perguntei ao governador Jaques Wagner: “Gabrielli é candidato ao governo?” Respondeu-me: “É, sim”. “É seu candidato?” E ele: “Meu, não, é candidato dele.” É claro que essa era a única resposta que Wagner poderia me dar, porque, em contrário, teria, como jornalista, a obrigação de estampar “Gabrielli é o candidato de Wagner à sucessão.” E aí? De qualquer maneira, veio uma resposta. Pela metade, mas veio.

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