segunda-feira, 3 de maio de 2010

Economia hoje e no amanhã

No ápice da euforia de que a Crise Financeira não teria causado danos a nossa Economia, fiz comentário no inicio de março passado sobre a Crise e seus reflexos na Economia Mundial em 2010, focando especialmente o assunto Brasil.
Mencionei com base em dados coletados do Banco Central de que em 2010 a diferença entre as exportações e importações apresentava um saldo positivo inferior ao previsto, devido à queda das exportações brasileiras por incapacidade do poder de compra dos importadores dos outros países.
Comentei sobre a meta de inflação e da taxa Selic (em 25/03 era 8,65%), comentei da tendência da inflação ultrapassar a meta de 4,5% estabelecida para 2010 pelo governo da União; comentei que mesmo com grande mercado consumidor interno por força da retração do crédito ao consumidor, do retorno das taxas do IPI que haviam sido reduzidos e/ou colocados em alíquota zero, o impacto na Economia seria grande e faria que o índice de inflação sofresse aumento, por qualquer dos órgãos analisadores de preços do país.
Na época fiz claro que as medidas adotadas pelo os poderes econômicos do pais embora bem centradas e de bom cunho em suas projeções não seria possível a sustentabilidade da meta de 4,5% e de que poderia chegar a 6,5%.
Temos conhecimento que a previsão de inflação tem sofrido alterações sequenciais por 15 altas consecutivas o que já elevou o patamar inflacionário para 5,42%.
É comentário do mundo da Economia de que a taxa Selic sofrerá nova correção com aumento e atualmente já é de 9,4% com Meta de 9,5% (reunião Copom de 28/04) e a inflação acumulada do período de 12 meses pelo IPCA é 5,17% e a Meta é de inicial de 4,5% + ou - mais 2 p.percentuais.
Muita coisa ainda poderá acontecer ainda mais por se tratar de ano eleitoral.

Nenhum comentário: