por
Estadão Conteúdo
Foto:
Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
O
ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, usou nesta sexta-feira, 12, o perfil da
pasta em uma rede social para defender a reforma da Previdência, argumentando
que os pagamentos das aposentadorias correm risco se não houver mudanças no
atual modelo. Ele repetiu que as alterações em estudo pelo governo não
irão retirar direitos adquiridos pelos contribuintes. "A reforma da
Previdência é indispensável para que o Brasil volte a ter confiança tanto no
mercado interno quanto no mercado externo", disse Padilha no
Facebook. O ministro citou que o déficit previdenciário foi de R$ 86
bilhões no ano passado, deve ficar em R$ 146 bilhões neste ano e pode chegar a
um patamar entre R$ 180 bilhões e R$ 200 bilhões em 2017. "Isso não pode
continuar, sob pena de não conseguir mais pagar a aposentadoria. Então tem que
mudar para preservar, porque se não mudar não vai haver mais a garantia do
recebimento da aposentadoria", enfatizou. A reforma da Previdência
tem sido muito criticada pelos movimentos sindicais, que não querem mudanças de
regras para os contribuintes que já estão no mercado de trabalho. Segundo
Padilha, no entanto, a proposta em estudo pelo governo preservará os direitos
dos trabalhadores. "Ninguém perderá nenhum direito adquirido. Não precisa
correr para o posto do INSS, todo mundo que tem o seu direito será preservado,
não perderá absolutamente nada", completou. Em outro vídeo na mesma
página, Padilha disse que a renegociação das dívidas dos Estados com a União
dará fôlego para que os governos estaduais enfrentem suas dificuldades. Pelo
acordo, os entes ganharam uma carência de seis meses e pagarão parcelas mensais
com desconto pelos 18 meses seguintes. "Todo o valor que era pago
para o governo federal está sendo postergado por até dois anos, então isso dá
para os Estados um oxigênio nesse período. Em muitos Estados, esse valor é
muito expressivo e dá condições a que este Estado possa enfrentar suas
dificuldades momentâneas", disse o ministro. "Como estamos vendo
a confiança na economia sendo retomada neste momento, rapidamente as receitas
devem começar a crescer e teremos condições dos Estados crescerem de
novo", concluiu.
Fonte:Bahianoticias
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