A votação do
processo de cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha só deve
ocorrer no plenário da Câmara após o julgamento final do impeachment da
presidente afastada Dilma Rousseff. O acordo foi feito entre líderes da base
aliada de Michel Temer nesta terça-feira (9), em café da manhã com o presidente
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Para os parlamentares, não se deve misturar
as duas votações, para evitar prejuízos ao governo. “Vamos deixar para depois
do impeachment, para não misturar as duas coisas. A votação pode dar tensão,
prejudicar o governo. O país está melhorando, temos um cenário novo de
recuperação da economia e temos que preservar esse momento. Houve consenso
entre os líderes de que não devemos misturar as duas coisas”, afirmou Paulo
Folleto, líder do PSB, em entrevista ao O Globo. Segundo os líderes, alguns
parlamentares defendem a votação da cassação de Cunha para o final de agosto,
entre os dias 30 e 31, e aliados do peemedebistas tentam adiar a apreciação
para meados de setembro, entre os dias 13 e 14. O presidente Rodrigo Maia
afirmou que está ouvindo os líderes e deve anunciar a data até esta
quarta-feira (10). Para os líderes, assim que a data for marcada, a pressão
será reduzida.
Fonte:Bahianoticias
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